domingo, 8 de agosto de 2010

Nossas verdades interiores são, realmente verdades?

Chega um momento no qual, todos nós, contemplamos nossos armários e damos conta de que temos muitas coisas que não usamos mais. Experimentamos, temos a reafirmação da nossa rejeição para com algumas de nossas roupas, e colocamo-las de volta nos cabides.

O mesmo acontece com aquele sapato que aperta nosso pé, mas que continua preservado, acondicionado na caixa. Novinho em folha. Existe ainda aquele vestido ou aquela roupa social, que você usou uma única vez e que, efetivamente, não ficou bem em você, mas que, insistentemente, você teima em guardá-la.

Uma amiga querida, a Maria Del Mar, uma vez me disse: Livre-se de tudo o que você não usa mais, e você verá que vai se sentir melhor. As coisas na sua vida movimentarão.

Ocorre que os armários das nossas casas não são os únicos locais onde preservamos coisas que não nos são mais úteis. Cada um de nós tem um armário semelhante no nosso interior. Faça uma análise no que você vem conservando na sua mente.

Avalie, com sinceridade, o que você vem, ao longo dos anos, guardando interiormente e faça uma faxina descartando aquilo que não mais tem utilidade para sua vida. Dê um fim a opiniões ultrapassadas, idéias e conhecimentos já superados. Dê uma chacoalhada na árvore de suas amizades para caírem as podres.

Retire da sua vida aquelas pessoas pessimistas, cuja amizade só lhe traz prejuízos, pessoas negativas cuja companhia é nefasta e contraproducente.

Observe, com atenção, aquelas pessoas com senso de criação, pessoas que sonham, que possuem capacidade de realização e junte-se a elas. Não fique aguardando que as circunstâncias o levem a fazer aquela limpeza geral interna. Inicie já e vivencie momentos de crescimento e evolução.

Exercite essa sua capacidade de desprendimento. Crie uma nova vida. Mexa-se....

Euripedes R. Reis
Fundação Espírita André Luiz

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