"Há males que vêm para o bem", diz o ditado.
Mas podemos tirar um bem de todos os males, dependendo da maneira como os vemos e de como passamos por eles.
Nosso modo, geralmente superficial, de ver leva-nos a considerar um acontecimento bom ou ruim, só pelo seu aspecto mais exterior.
No entanto, tudo encerra um aprendizado, e este aprendizado é a finalidade do que nos acontece. Se há vitória ou derrota, se há alegria ou tristeza, o importante é que há sempre um ensinamento para ser extraído e uma mensagem para ser compreendida.
É assim também, com o que chamamos de doenças.
Que bem pode haver numa doença?
A oportunidade de percebermos o que há de errado conosco. As desordens de ordem física, emocional e mental, via de regra, nos alertam para o fato de que não estamos agindo bem conosco mesmos, que cometemos abusos, fizemos coisas contrárias às leis da Natureza ou adotamos uma postura interior auto-destrutiva.
E qual a mensagem?
A dor serve para chamar nossa atenção. Ao contrário do que geralmente se diz, a dor não serve para punir. O sofrimento em si mesmo jamais será meio de evolução, num Universo onde a Lei Maior é a do Amor. A dor, simplesmente, vem nos acordar.
E uma vez que seu objetivo seja alcançado, ela perde sua razão de ser. Em outras palavras: uma vez que a dor nos tenha levado a encontrar a sua causa, que estejamos conscientes da necessidade de eliminá-la e decididos a fazê-lo, é o momento em que começamos a nos curar.
Só então, qualquer tratamento poderá ser realmente eficaz.
Enquanto não se chega a tal nível de consciência, tudo será paliativo, serão feitas tentativas válidas de melhorar a qualidade de vida e minorar os sintomas, porém o problema continuará a existir.
Portanto, se você já procurou toda espécie de terapia, se já bateu em todas as portas e a dor persiste, pare e analise. É que a lição, no seu caso, ainda não foi compreendida.
Você ainda não extraiu sabedoria dessa situação.
Rita Foelker
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