domingo, 30 de janeiro de 2011

O que voce faz importa


Você é um ser eletromagnético emitindo uma frequência. Só aquelas coisas que estão na mesma freqüência que você está emitindo podem vir para sua experiência. Cada pessoa, evento e circunstância no seu dia está lhe dizendo que freqüência você está. 


Se o dia não está indo bem, pare e deliberadamente mude a sua frequência. Se o dia está a correr bem, continue fazendo o que você está fazendo. Isto irá atrair mais das coisas boas que já está experimentando.
A riqueza está em você !

riquezadamente.com

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Um olhar sobre as relações

A vida é feita de encontros... e desencontros. Aliás, mais desencontros do que encontros. Porém, eles são imprescindíveis em nossa vida. Alguns acontecem de forma breve, num único encontro, onde conhecemos uma pessoa e trocamos algumas idéias e sorrisos ou trocamos olhares e palavras mais agressivas, mas começam e terminam ali mesmo. Outros,   independentemente de como começam, são mais duradouros ou "para toda a vida". 

Não importa se seja breve ou duradouro, bom ou ruim, cada encontro tem seu significado e importância em nossa vida. Só que nós não conseguimos perceber essa importância, agimos de forma tão mecânica e alheia à realidade, que não estamos atentos o suficiente para percebermos a magnitude do significado de cada encontro. 

Algumas pessoas, que encontramos uma única vez, às vezes, são portadoras de "respostas" que estamos buscando há tempos, independentemente se, nessa breve interação, trocamos alegrias ou farpas. 

Toda interação contém uma troca energética e é na energia que está contida a realidade do sentido de todos os encontros. Essas trocas sempre nos trazem informações preciosas que nosso Eu Real está tentando nos transmitir, mas não estamos conseguindo captar, e ele busca formas de fazer com que isso aconteça, dentro de suas limitadas possibilidades de expressão. Geralmente, seus esforços são em vão. 

O problema é que, por estarmos embotados em nossos sentimentos e sentidos, não conseguimos captar a expressão da divindade do outro, que está sendo emanada em nossa direção, nos trazendo orientação ou um sinal que tanto estamos esperando.  É na sutileza, nas entrelinhas que estão contidas informações preciosas que estamos precisando receber. Mas se estamos presos e entregues à mente racional e sabotadora que nos impede de "enxergar" a magnitude que existe na dinâmica oculta dos encontros, não conseguimos aproveitar a oportunidade e continuamos sem nossas respostas. 

Em alguns encontros, a situação pode ser até mesmo de estresse, como por exemplo, numa situação de trânsito, onde possamos sentir muita raiva do outro e vir a trocar ofensas. Mesmo neste contexto, poderão estar contidas nossas respostas. Apesar de não ser o tipo de interação ideal, trocar ofensas e energia de raiva, isso poderá nos mostrar o quanto somos agressivos e intolerantes. Se tivermos um grau de atenção sobre nós, disposição, responsabilidade e boa vontade, isto poderá nos levar a um olhar para dentro de nós, a buscar uma compreensão do motivo que nos levou a externar tamanha agressividade. Por trás da agressividade, estarão contidos muitos dos motivos pelos quais contemos raiva, intolerância, dificuldade em lidar com a vida, etc e, também, muitos dos valores do nosso Eu Real, que estão aprisionados por trás dessa negatividade e não tem liberdade de se manifestar. 

Se estendermos este mesmo conceito sobre os encontros que se transformam em relacionamentos, poderemos perceber que, nas dificuldades existentes em qualquer relacionamento, estão contidas as oportunidades para o autoconhecimento, pois poderemos aproveitar para nos descobrirmos no outro, usando-o como um espelho para nós, percebendo o quanto somos iguais; ou poderemos observar que nas diferenças e naquilo que não suportamos no outro, significa que contemos esses mesmos aspectos dentro de nós, e é por isso que os abominamos. Enfim, com as dificuldades, poderemos descobrir quem realmente somos, quais aspectos negativos carregamos, qual é a nossa realidade divina e, se tivermos esse olhar sobre a realidade e preciosidade dos relacionamentos, se nos aprofundarmos de verdade, poderemos descobrir respostas ainda mais preciosas, como por exemplo, o que "viemos fazer nesta vida", qual a nossa missão. 

É somente no mergulho para dentro de nós, que encontraremos todas as nossas soluções, verdades e caminhos. Mas, se em uma briga, resolvermos ficar na posição confortável de vítima, sempre apontando os erros e defeitos do outro, sempre nos eximindo de qualquer responsabilidade dentro do que acontece, cobrando mudança do outro, sem reconhecer e aceitar que também devemos mudar, ao invés de usarmos o conteúdo da briga, para nos conhecermos mais a fundo, buscando a nossa responsabilidade dentro do que acontece, estaremos sempre nos mantendo em desequilíbrio e contribuindo para o desequilíbrio do outro. 

Claro que não estou incentivando as brigas, mas como elas são inevitáveis até que encontremos o equilíbrio dentro da relação, então deveremos mudar nosso olhar sobre o significado das brigas e das pessoas com as quais convivemos. Passaremos a ver a beleza até mesmo nas dificuldades criadas. 

Aprenderemos a nos conhecer e a nos aceitar como somos e, conseqüentemente, passaremos a conhecer o outro mais verdadeiramente e aprenderemos a aceitá-lo em sua totalidade. Conseguiremos enxergar a divindade do outro, mesmo com todas as suas negatividades. 

De nada adianta querermos nos afastar das pessoas com as quais temos dificuldades - caso estas pessoas sejam importantes e façam sentido em nossa vida -, pois estas são verdadeiras oportunidades para nosso crescimento e desenvolvimento. 

Quanto mais mergulharmos nas profundezas de nosso inconsciente, mais teremos condições de expandir nossa consciência. Em outra linguagem, como forma de expressar este conceito, poderia dizer que: quanto mais descemos em nosso inconsciente, mais subimos em nossa ascensão. 

Mas este caminho requer coragem, determinação, humildade, boa vontade e, principalmente, responsabilidade. E então, você está disposto? 

Teresa Cristina Pascotto

Persona

Impressionante o livro que estou lendo, com crônicas de Clarice Lispector e apresentação de 'ilustres" convidados: Clarice na cabeceira. Não o levo para cama. Não combina com Clarice: ela tira o sono. A cada página, uma surpresa, uma dúvida, um tapa na cara, seja da escritora que se faz minha predileta da hora, seja dos que ousam comentá-la - ou analisá-la.
O texto estudado falava de máscaras. E, entrego-me: tenho - uso, muitas. Minha vida é um carnaval de Veneza. Acho que só quem tem coragem de assumir deveria usá-las, mas todos temos. A verdade nesse palco maluco não se faz necessária. 
Tenho a máscara de boa filha, que me impede de dizer tudo o que penso e faço. A de boa mãe, que me impede de mostrar a vida  como ela é, na real, e de mim como sou, na real - porque a verdade nem sempre ajuda ou resolve. A de companheira que deixei de usar já faz um bom tempo e nem assim posso jogar fora, pois serve para me lembrar do que não quero mais ser - ou quem sabe na espera de uma nova a ser , de novo, experimentada como mereço. Como quero. Como vou encontrar.
Minha gaveta está cheia até a boca. Todos as cores e desenhos, da bela e da fera.Tenho a máscara de boa profissional , a que queria mais de mim - e tão pouco dos outros. E nesse campo já são tantas... A de interessada estudante, calando-me diante do medo de errar e tentando entender o que me vem. A de eterna estudiosa, na ânsia de achar respostas nos tantos textos e autores que faço de conta que entendo. A de boa amiga, que tenta compreender tudo, aberta que sou ao mundo,  e precisa aprender a escutar mais- e esperar menos. A de amar, essa que estou montando ainda , colorindo aos poucos  ( por não sabê-la ou por medo de errar) e que me ainda me atrapalho - porque mostra, ainda, muito do que sou. Talvez mais do que devia. E nem sempre, em matéria de amor - ou de tudo- o que vale é a grande verdade, a nua e crua: o gosto pode ser amargo... Acho que preciso aprender  a temperar...
São tantas as máscaras que já me acostumei. Lido bem com elas. Sou muitas e elas me acompanham. Visto-as sem pudor. Escondo-me de bom grado. É mais fácil. Uso-as, todas, uma de cada vez ou muitas juntas,  com maestria,  na peça da vida, meu palco, seja qual for a plateia. Erudita ou plebeia. A única que não tiro é a de me ser. A única que me mostra como eu realmente sou, por dentro e só para mim,  no escuro de meu avesso, poço de defeitos contra tantas tentativas de acerto. A peça é entraves e levantes. Muito mais comédia que drama. E nem espero mais aplausos: nem sempre são de verdade. Os espectadores também usam máscaras...
E será assim , esse troca-troca, até que a morte nos separe. Até que a vida me tire o que sou. E que me enterrem nua. Crua. Pó de me ser. Cara limpa, sem me esconder.

" Sei que a mudez, se não diz nada, pelo menos não mente,
enquanto as palavras dizem o que não quero dizer."
Clarice Lispector, em 'Persona

Joyce Diehl

sábado, 22 de janeiro de 2011

Mulher bonita, inteligente, interessante e... sozinha

Você já viu este filme? Conhece a protagonista dele ou é a própria? Sei que existe a crença que diz que homem tem medo de mulher inteligente e bonita, mas será que este é realmente o motivo para vermos tantas mulheres sozinhas, atualmente?

Sinceramente... creio que não! Sei que homens e mulheres têm vivido conflitos difíceis por conta das significativas mudanças sociais e, por conseqüência, comportamentais; mas daí a afirmar que tantas mulheres bonitas, inteligentes e interessantes estão sozinhas porque os homens fogem delas já acho parcial e tendencioso demais.

Então, a pergunta continua: o que acontece? Por que parece que as relações vão se tornando mais difíceis quanto mais cresce a lista das qualidades femininas? Por que elas falam e repetem que desejam encontrar alguém, viver um amor, mas se sentem cada vez mais cansadas e sem saber como agir para atingir este objetivo?!?
Começaria analisando a questão por um novo ângulo: será mesmo que o objetivo deveria ser encontrar alguém para viver um grande amor?!? Não seria isso a conseqüência, ao invés do objetivo? E se o encontro é conseqüência, qual é o real objetivo?

Pensando bem, diante de todas as mensagens que recebo abordando esta mesma questão, fico com a impressão de que muitas pessoas – homens e mulheres – estão equivocadas em sua direção, em sua busca. Focam o outro por acreditarem que é este outro (ou o encontro com ele) que lhes trará a tão esperada solução para incômodos que chamamos de solidão, insegurança, falta de auto-estima.

Eu sei que é mesmo muito difícil lidar com estes sentimentos. Sei também que todos nós nos sentimos tomados por eles, em algum momento de nossas vidas (mesmo aqueles que estão casados ou comprometidos) e é exatamente neste momento que bate aquele medo terrível de que este cenário nunca mude.
No entanto, penso que está na hora de parar de apostar todas as fichas no outro; e perceber, finalmente, que se o seu grande amor não vem, é porque de alguma forma, a sua porta está fechada.
Certamente, muitas mulheres responderiam: De forma alguma. Estou absolutamente disponível, mas não acontece, não rola, não há homens interessados em relacionamentos estáveis. 
Ok! Talvez esta seja a maneira como você vê, mas não é a minha. Não acredito nisso. Estou certa de que existem homens interessados, disponíveis e em busca de relacionamentos estáveis. Se ele não chega até você ou você não chega até ele é, seguramente, uma outra questão...

Em primeiro lugar, percebo que existem mulheres cujo discurso sustenta a idéia fixa de que querem encontrar alguém. No fundo, não querem, não estão dispostas. Gostam da vida independente e livre que levam. Saem aos finais de semana, viajam, curtem os amigos e... para não dizer que se esqueceram de sua má sorte, voltam para casa sozinhas e reclamando que não encontraram ninguém. 
Bobagem. Estão felizes, mas ainda não se deram conta de que isso é possível. Estão apegadas à crença de que só é possível estar bem quando estão com alguém. Por isso, sustentam a sensação de que falta algo.

Se estas mulheres conseguissem se desapegar desta crença e simplesmente aproveitassem o que têm de bom, muito provavelmente o amor chegaria naturalmente, no momento exato em que os desejos interno e externo estivessem em sintonia. Sem esforço, sem tristeza, sem desespero. É uma simples questão de viver o que há de bom, agora, sem se tornar refém de uma situação que não existe, e que nem precisa necessariamente existir para garantir a alegria!

Um outro tipo de mulher bonita, inteligente, interessante e... sozinha é aquele em que a ansiedade já se tornou tão desmedida, tão inconsciente e tão autônoma, que toda beleza se perde no olhar angustiado. Toda inteligência se cala na postura tensa, descrente, desconfiada, sempre pronta a atacar o homem que se aproxima, tentando confirmar se ele é apenas mais um que veio para ir embora logo em seguida... E todas as suas características, que lhe colocam na posição de interessante, perdem o brilho e a força na certeza de que não vai rolar. É um ciclo vicioso, uma crença-armadilha, uma autocondenação pelo pavor de tentar de novo e não dar certo.
De novo, o amor não encontra espaço, porque a atuação não é solta, não é natural, não é conseqüência... E não poderá ser enquanto não houver disponibilidade interna, sem couraças e condutas que mais afastam do que atraem, que mais assustam do que conquistam.

Portanto, antes de acusar o masculino, o mundo, a sociedade ou a quem quer que seja, olhe para você. Acredite na sua beleza e inteligência... e se for para ficar sozinha, que esta seja a sua grande chance de ser feliz... até que o amor chegue, para se transformar numa outra forma de felicidade!

Rosana Braga

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Feng Shui interior

A bagunça é inimiga da prosperidade. Ninguém está livre da desorganização. A bagunça forma-se sem que se perceba e nem sempre é visível. A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta abrir os armários para ver que estão cheios de inutilidades.
De acordo com o Feng Shui Interior – uma corrente do Feng Shui que mistura aspectos psicológicos dos moradores com conceitos da tradicional técnica chinesa de harmonização de ambientes – bagunça provoca cansaço e imobilidade, faz as pessoas viverem no passado, engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas importantes, atrasa a vida e atrapalha relacionamentos. Para evitar tudo isso fique atento às
Sete regras para domar a bagunça:
1. Jogue fora o jornal de anteontem.
2. Somente coloque uma coisa nova em casa quando se livrar de uma velha.
3. Tenha latas de lixo espalhadas nos ambientes, use-as e limpe-as diariamente.
4. Guarde coisas semelhantes juntas; arrume roupas no armário de acordo com a cor e fique só com as que utiliza mesmo.
5. Toda sexta-feira é dia de jogar papel fora.
6. Todo dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas de papelão marcadas: lixo, consertos, reciclagem, em dúvida, presentes, doação. Após enchê-las, dê destino.
7. Organize devagar. Comece por gavetas e armários e depois escolha um cômodo; faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças acontecendo na sua vida.

Veja agora uma lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias. Conheça cada uma dessas ações para evitar a ‘crise energética pessoal’.
A) Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo > Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.
B) Pensamentos obsessivos > Pensar gasta energia e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à sua qualidade. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.
C) Sentimentos tóxicos > Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energias e dão forças para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.
D) Fugir do presente > As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: ‘Bons tempos aqueles!’, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.
E) Falta de perdão > Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar aos outros e a si mesmo, fica ‘energeticamente obeso’, carregando fardos passados.
F) Mentira pessoal > Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.
G) Viver a vida do outro > Ninguém vive só e por meio dos relacionamentos interpessoais evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.
H) Bagunça e projetos inacabados > A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro ‘escape’ de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe ‘diz’ inconscientemente: ‘Você não me terminou! Você não me terminou!’ Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dele e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da ‘terminação’ fará com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.
I) Afastamento da natureza > A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.
Atitudes erradas jogam energia pessoal no lixo. Posicionar os móveis de maneira correta, usar espelhos para proteger a entrada da casa, colocar sinos de vento para elevar a energia ou ter fontes d’água para acalmar o ambiente, são medidas que se tornarão ineficientes se quem vive nesse espaço não cuidar da própria energia. Portanto, os efeitos positivos da aplicação do Feng Shui nos ambientes estão diretamente relacionados à contenção da perda de energia das pessoas que moram ou trabalham no local. O ambiente faz a pessoa, e vice-versa.
A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais como: falha de memória (o famoso ‘branco’); cansaço físico; sono deixa se ser reparador; surgimento de doenças degenerativas e psicossomáticas; o crescimento pessoal, a prosperidade e a satisfação diminuem; os talentos não se manifestam mais por falta de energia; o magnetismo pessoal desaparece; medo constante de que o outro o prejudique, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade, etc.
Para combater as energias negativas preste mais atenção no Feng Shui interior. “Arrume-se” por completo (interior e exteriormente) e sua vida fluirá de uma forma natural e harmoniosa.
Desconheço o autor

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Aceitar e ir além

Quanto mais resistimos às coisas mais elas resistem nas nossas vidas... e reclamar só gasta a energia que poderíamos usar para liberar o que nos prende em ciclos de repetições que parecem não ter fim...

Muitas vezes, por não aceitar a perfeição do Universo... que sempre nos coloca no lugar certo onde vamos ter o aprendizado que precisamos, nos revoltamos e achamos que somos vítimas indefesas das situações...
Resistimos aos acontecimentos... à nossa situação que parece problemática, seja em que área for, e nesses pontos onde temos dificuldade, acreditamos que não podemos fazer nada para transformar... e reclamamos... Queixamos aqui e ali, e nos colocamos como "coitadinhos", resistindo a tudo que não preenche o que idealizamos...

Não aceitamos as coisas porque temos expectativas sobre como elas deveriam ser... expectativas que nos impedem de fluir com o que realmente é o adequado ao nosso crescimento...
Julgamos as pessoas e situações por um padrão que acreditamos ser o mais adequado e tudo que foge disso acreditamos que não está certo...
Quase nunca nos lembramos que somos colocados nas situações para aprendermos com elas... e que os problemas trazem oportunidades de liberação de coisas que nos prendem e limitam.

Aceitação é uma palavra mágica que possibilita a liberação... e enquanto não aceitamos a nossa situação no presente, não podemos mudar nada...
Aceitar não é conformar, mas perceber que a nossa realidade é com tem que ser... e a partir daí a mudança é possível.

Deepak Chopra nos aconselha a praticar a Aceitação, dizendo: "hoje aceitarei pessoas, situações, circunstâncias, todos os fatos como eles se manifestarem". Saber que o momento é como deve ser. Dizer a si mesmo: "minha aceitação será total e completa; verei as coisas como elas são e não como eu gostaria que fossem".

Já vivi situações onde pude perceber claramente que... quando aceitei a situação sem nenhuma resistência... ela mudou como por mágica, às vezes tão rapidamente que parecia um milagre... por um momento de profunda aceitação da realidade.. ela pode se transformar e nos surpreender...

Muitas vezes nem percebemos que estamos resistindo às coisas... porque é tão natural reclamar do que não está bom, que nem notamos que com isso estamos indo contra o fluxo do Universo...

Quando você resiste seria como se tentasse segurar com um esforço enorme o movimento natural da vida... e, nem nos damos conta que... o que nos parece ser ruim ou negativo, pode ser justamente o que estamos precisando para a nossa evolução.

Seja em que área for que se manifeste o problema... aí tem também um potencial enorme de aprendizado... e, muitas vezes, é justamente nesse ponto, que está nossa maior força.

Aceitar o que foge ao nosso controle e às nossas expectativas abre as portas para encararmos o novo... para encontrarmos as oportunidades que se encontram escondidas nas aparentes limitações...
Aceitar é uma forma de ir além do que é conhecido e de confiar que o presente sempre é perfeito... mesmo que em princípio não pareça.


Rubia Danté

domingo, 16 de janeiro de 2011

Comparação

Uma das maiores fontes de sofrimento para o ser humano é sentir-se sem valor, inferior, inadequado. E isto acontece sempre que ele se compara a alguém que considera mais talentoso, mais bonito, mais seguro, ou qualquer outro atributo que se queira avaliar.

Para compensar seu sentimento de inferioridade, algumas pessoas passam, então, a criticar os outros, enxergando neles os defeitos que não suportam ver em si mesmos.

A única maneira de nos libertarmos deste círculo vicioso de sofrimento, é aceitar que todos, sem exceção, possuem talentos e limitações, o que os torna únicos à sua maneira.

Os que possuem uma baixa auto-estima, só conseguem enxergar em si mesmos defeitos e nenhuma qualidade. Mas é preciso entender que isto é um condicionamento, algo que lhes foi imposto, que resultou do julgamento que eles receberam do mundo exterior, e que não corresponde à realidade.

Ser capaz de descobrir suas virtudes e qualidades é a chave para que a libertação aconteça. Não existe meio mais eficaz de se chegar a esta resposta do que aprender a observar os próprios sentimentos e emoções com toda a isenção, sem levar em conta as opiniões e julgamentos alheios.

Através da prática constante e da experimentação, ou seja, da coragem para arriscar-se naquilo que o coração apontar como o caminho desejado, é que se chega, finalmente, a uma autoconfiança sólida, que nada pode abalar.

"A sociedade tem explorado o indivíduo de tantas maneiras que é quase impossível acreditar. Ela criou dispositivos tão inteligentes e astutos que é quase impossível detectar que são dispositivos para explorar o indivíduo, para destruir a sua integridade, para tirar dele tudo o que ele tem - e, sem a criação de qualquer suspeita nele , até mesmo uma dúvida, sobre o que está sendo feito para ele. 

A Inveja é um destes dispositivos tremendamente poderosos. Desde a infância, toda a sociedade, cada cultura, cada religião ... ensina comparação a todos. 

E a criança é obrigada a aprendê-la. Ele é apenas uma tabula rasa, um papel em branco, sem nada escrito, por isso os pais, os professores, os sacerdotes escrevem sobre ele, ele começa a acreditar que é o seu destino, a sua sorte. 

O homem entra na existência com todas as portas abertas, todas as instruções disponíveis, todas as dimensões para que ele escolha. Mas antes que ele possa escolher, antes que ele possa ser, antes que ele possa até mesmo sentir o seu ser, ele está estragado .... 

Ciúme significa viver na comparação....Alguém está acima de você - isto dói. Isso mantém você lutando, passando por todos os meios possíveis - porque se você conseguir ter sucesso ninguém se importa se você teve sucesso corretamente ou erradamente. 

Sucesso prova que você está certo; fracasso prova que você está errado. Tudo o que importa é o sucesso, então, qualquer meio valerá.... E aquele que está acima de você, está criando ciúme em você, ele conseguiu e você falhou. 

.....Você não pode simplesmente pular fora da escada? Não, você não pode saltar. A sociedade é muito esperta, muito inteligente....Aprimorou seus métodos ao longo de milhares de anos. Por que você não consegue sair do círculo? - Porque alguém está abaixo de você, e isso lhe dá uma enorme satisfação. 

Você vê a estratégia? Alguém está acima de você, cria o ciúme, a miséria, sofrimento, humilhação, sentimento de inutilidade ... que não foi capaz de provar a sua coragem, que não é homem o suficiente.... Faz você se sentir só, inútil, sem sentido, um fardo sobre a terra e nada mais. 

Se ao menos este fosse o caso você teria que pular da escada, e você teria dito a essas pessoas na escada para ir onde eles quiserem ir. Mas você não pode, porque há pessoas abaixo de você, tão longe como você pode ver, existem degraus abaixo de você e degraus abaixo deles.

Isso dá uma grande satisfação, um grande sentimento que você passou tantos - você não é absolutamente inútil. Você provou que tem um pouco de força de vontade e você não é um fracasso, essas pessoas abaixo de você são suficientes para provar isso. Você está agora em um dilema: quando você olha para cima, uma grande desgraça cai sobre você, sempre que você olha para baixo, uma grande satisfação. 

Agora, como você pode saltar da escada? 

....Eu não desejo sentir que ninguém é inferior. Sim, é possível que uma coisa que você pode saber mais, alguém pode saber menos. Em uma dimensão pode ser talentoso, em uma outra dimensão alguém pode ser mais talentoso. Isso simplesmente mostra que as pessoas são únicas, têm diferentes qualidades. 
Mas cada um tem a sua própria posição, incomparável. Eu nunca pensei em alguém como inferior, eu nunca pensei em alguém como superior. 

.....Inveja é não ver um fato simples - que foram ensinados a ver a si mesmos como inferior a alguém, como superior a alguém. E você se tornou tão inconsciente dela que você está constantemente a julgar as pessoas como erradas inferiores, como superiores, tão bom, tão mau, certo. 

Não julguem. Todo mundo é apenas si mesmo. Aceite o outro como ele é. 
Mas isto é possível apenas se você se aceitar como você é, sem vergonha, sem nenhum sentimento de inutilidade. 


...Se você continuar neste caminho - ser ciumento e competitivo de todos ao seu redor - como você pode chegar a si mesmo? ....Dentro de si mesmo você encontrará uma tranquilidade, uma serenidade, um silêncio, um tesouro incomensurável... todo mundo tem isso, se sabe ou não, isso é uma questão diferente. Saber e não saber - é a única diferença. 

Mas... todos têm a beleza do mundo, do universo, todo o êxtase e a dança do universo. Sim, de diferentes maneiras que irão se manifestar....E você vai encontrar
somente quando você entrar em seu mundo de solidão, onde não há mais ninguém. 

Lá, você tem de deixar a sociedade para trás ... porque a sociedade tem impedido você... Agora você é quase ninguém. Digo "quase" porque na verdade você é, pela primeira vez - mas em um plano totalmente diferente. Você nunca nem pensou sobre isso, que este pode ser o seu próprio ser, tão profundo e tão cheio e tão eterno. 

E o que você vai perder, deixando de lado ciúme e competitividade e comparação? Nada. Você não tem nada a perder, senão suas cadeias, e você tem a ganhar todo o reino de Deus que está dentro de você". 
OSHO 
Da personalidade para a individualidade

Elisabeth Cavalcante

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Em vez de perguntar Por Que? experimente perguntar Pra Que?

Em princípio, as duas perguntas parecem muito semelhantes. Porém, se observadas com sensibilidade e sutileza, encontramos entre elas uma diferença essencial: a intenção com que as fazemos!

Perguntamos por quê? quando estamos vivendo uma fase de conflitos, perdas e frustrações principalmente pelo fato de nos considerarmos injustiçados. Queremos compreender por que a vida ou até mesmo Deus (quanta petulância!) nos colocou numa situação tão dolorosa...

Julgamos, em geral, que existem pessoas bem mais malvadas que nós (ou alguém que amamos muito) e, portanto, elas sim mereciam tal castigo. Não nós, que tantas boas ações temos praticado! Não nós, que tanto temos pedido por ajuda e proteção...

E, assim, perdemos a preciosidade contida na dor! Perdemos a oportunidade valiosa de expandir nossa capacidade de viver bem e feliz. Jogamos pela janela a chance sagrada de evoluir e aprender mais uma lição nesta dimensão, que é a mais verdadeira e eficiente universidade que podemos cursar.

Para mudar essa dinâmica, bastaria mudar a pergunta. Ou melhor, bastaria mudar a intenção ao fazê-la. Em vez de insistir na lamentação e se estagnar no papel de vítima, poderíamos aceitar o convite para um novo aprendizado.

Em vez de resistir e repetir indefinidamente por que comigo?, por que justo agora?, por que com essa pessoa, que é tão boa?, por que de novo?, experimente perguntar pra quê?. Ou seja, qual é a lição contida nesta perda, nesta dor, nesta frustração?

Definitivamente, a vida é um imenso quebra-cabeça, com mais de 6,5 bilhões de peças. Somos, cada um de nós, uma dessas peças. Será mesmo possível compreendermos por que algo acontece aqui e agora, justamente com essa e não com aquela pessoa?

Será mesmo possível nos darmos o direito e a competência de julgar um evento isolado, sendo que não temos a visão do todo? Sendo que estamos muito longe de conseguir avaliar o quanto esse acontecimento vai interferir no cenário final desta imensa figura desenhada pela espécie humana?

A mim, parece prepotência demais! Então, prefiro me ater ao que posso e ao que me parece que a grande maioria de nós pode: cuidar de si e daquilo que interfere à sua volta. E se considerarmos que a atitude de uma única pessoa pode influenciar outras cinco ao seu redor, talvez comecemos a compreender qual é a matemática, ou melhor, qual é a resposta que vale a pena buscar!

Pra que ter um pouquinho mais de paciência com esse momento difícil? Pra que dar um pouco mais de si na harmonização de um conflito? Pra que ser um pouco mais colaborativo num momento de reajustes e mudanças? Pra que ter um pouco mais de fé numa situação de perdas? Pra que, enfim, ser um pouquinho – só um pouquinho que seja – mais gentil que antes?

E daí, sim, poderemos descobrir, de fato e na prática, que cada dia é uma página de exercícios no grande livro que é a história de cada um... E esta é a sua parte: fazer uma página. Apenas uma. A de hoje, a de agora, pra que fique bem claro que existe uma única resposta a todos os porquês: porque tudo é exatamente como tem de ser! Tá tudo certo quando fazemos a nossa parte da melhor forma que podemos!

Rosana Braga