sábado, 31 de julho de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Pense correto
Criamos continuamente possibilidades em torno de nós, mas nos surpreendemos quando elas acontecem.
Vigie bem suas idéias e observe como elas criam sua vida.
Se alguém pensa que é um fracasso, que não vai fazer nada na vida...
Realmente, essa pessoa não irá fazer nada porque sua idéia está criando essa realidade!
Quanto mais ela achar que não, Cria-se um círculo vicioso!
Quem pensa que vai ter sucesso, é bem-sucedido.
Experimente e você ficará admirado; algumas vezes, nem vai acreditar.
Se um homem pensa que jamais encontrará um amigo, ele não encontrará.
Ergueu em torno de si a muralha da China.
Não está disponível e pronto!
Ele precisa provar que sua idéia está certa e...
Mesmo que alguém se aproxime com grande cordialidade, será rejeitado porque ele precisa provar sua idéia; está muito comprometido com ela!
E pouco a pouco todos se tornarão seus inimigos.
Por isso, observe bem o que pensa e o que deseja...
Observe a sua mente.
Você está constantemente criando o que vai colher da sua vida...
Quer chova ou faça sol.
Se é assim, melhor que faça sol, não é mesmo?
Texto retirado do livro "Vá com Calma", de Osho
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Silencio
Sempre apreciei as frases de efeito que falam sobre a importância do silêncio em nossas vidas. Sinceramente acho que você as admira também. Mas, na realidade, não são as frases abaixo que expressam verdadeiramente a importância do silêncio e o que ele representa. É a maneira pela qual conseguimos elevar, conviver e entender esta postura em nossa existência. Selecionei algumas frases que considero oportunas e que deixam evidente a profundidade da atitude, da prática do silêncio.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de ser rebatido. (Josh Billings).
Pratique o silêncio e você adquirirá um conhecimento silencioso. Neste conhecimento silencioso está um sistema computacional que é muito mais minucioso, muito mais preciso, e muito mais poderoso do que qualquer coisa que esteja contida nas fronteiras do pensamento racional. (Deepak Chopra).
O silêncio é um amigo que nunca trai. (Confúcio).
O único tirano que eu aceito neste mundo é o silêncio da voz interior. (Mahatma Gandhi).
As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar. (Leonardo da Vinci).
A meditação me ajuda a sentir a forma e a textura da minha vida interior. Aqui, no silêncio, eu posso começar a saborear o que os budistas chamariam de minha verdadeira natureza, o que os judeus chamam de calma, suave voz, e o que os cristãos chamam de Espírito Santo. (Wayne Muller).
O silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo. (George Bernard Shaw).
Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. (Clarice Lispector).
Aprendi silêncio com os falantes, tolerância com os intolerantes e gentileza com os rudes. Ainda, por estranho que possa parecer, sou ingrato a esses professores. (Kalil Gibran).
Duas pessoas têm vivido em você por toda a sua vida. Uma é o ego, tagarela, exigente, histérico, calculista; a outra é o ser espiritual escondido, cuja silenciosa voz de sabedoria você somente ouviu ou reparou raramente - você revela em si mesmo, no silêncio, o seu próprio guia sábio. (Sogyal Rinpoche).
Estas frases servem efetivamente como pérolas de reflexão, porém, dependendo de como estamos no momento, nada mais são do que isso, apenas pérolas. Tenho tido o cuidado de me aprofundar no silêncio de minhas verdades e com elas descobrir coisas que não sabia ver, na minha vida, na de meus amigos, nas empresas e nas relações que pratico.
Eu tinha um vício terrível. Quando alegre precisava contar a razão disso para as pessoas... Grande equivoco. Além delas, as pessoas, não entenderem o que efetivamente se passava comigo, eu gerava, com a minha tagarelice, um dos piores sentimentos que existem: a INVEJA.
Nem todos estão capacitados a entenderem o que realmente é bom para nós. Na realidade, para ser um pouco rude neste momento, eu diria que NINGUÉM entende o que sentimos. Os sentimentos de entendimento, como o silêncio, são singulares. Dependem dos valores de cada individuo.
Muitas pessoas não entendem esta verdade porque simplesmente não a conhecem. Não a experienciaram e, portanto, não a conseguem avaliar. Em verdade pensam conhecer. Eu também pensava que sabia. Não, não sabia nada do silêncio. Pois, a bem da verdade, não o conhecia. Para entender a importância dele é preciso experimentar o seu doce sabor.
Assim como se sabe que uma longa caminhada começa com apenas um passo, o silêncio pode ser o inicio de um grito, mas, a frase a seguir é a que mais gosto, atualmente.
Quando falar procure que suas palavras sejam melhores que o seu silêncio.
A citação não é minha, e tenho inveja de quem a criou. Claro que é uma boa inveja porque, você pode não acreditar, existe a boa inveja. Ela só acontece quando começamos a descobrir as nossas fraquezas e a potencializar as nossas virtudes. Porém, ao descobrir as minhas fraquezas, inicio uma luta ferrenha contra elas. Não permito que me dominem. Assim é possível, sim, ter-se o sentimento de inveja não negativo.
Não resolve darmos importância ao silêncio se não sabemos o que fazer com ela. Não adianta dizer que o sábio conhece como usar o silêncio se nós não sabemos. Não sou o que quero ser. Sou o que consigo. A diferença entre uma coisa e outra começa no silêncio de nossas atitudes.
Para mim existe uma estreita relação entre o meu silêncio, a minha inquietude e o que faço com as minhas emoções. Para se atingir o estágio sublime de conhecer o nosso silêncio interior, temos que travar uma verdadeira batalha com o domínio de nossas palavras, analisar nossos valores e o que nos permitimos realizar com as nossas emoções.
Não tenho a menor duvida de que a vida é Causa e Efeito. Como não tenho nenhum questionamento de que o Silêncio é o efeito do Equilíbrio.
Saul Brandalise Jr.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
O seixo correto
O homem ouviu falar que certo alquimista perdera, num deserto muito próximo, o resultado de anos de seu trabalho: a famosa pedra filosofal, que transformava em ouro todo metal que tocava.
Impulsionado pelo desejo de achá-la e ficar rico, o homem dirigiu-se ao deserto. Como não sabia exatamente o aspecto da pedra filosofal, começou a pegar todos os seixos que encontrava, colocando-os em contacto com a fivela do seu cinto, e vendo o que acontecia.
Passou-se um ano, mais um, e nada. O homem, entretanto, seguia obstinadamente no desejo de recuperar a mágica pedra. Assim, automaticamente, caminhava pelos diversos vales e montanhas do deserto, esfregando um seixo atrás do outro em seu cinto.
Certa noite, antes de dormir, deu-se conta que a fivela havia se transformado em ouro!
Mas qual das pedras tinha sido? Será que o milagre acontecera de manhã, ou na parte da noite? Há quanto tempo, realmente, não olhava o resultado do seu esforço? O que antes era uma busca de um objetivo determinado, tinha se transformado num exercício mecânico, sem qualquer atenção ou prazer. O que era uma aventura, transformou-se numa obrigação aborrecida.
Agora já não tinha como descobrir a pedra exata, pois a fivela já era de ouro, e nenhuma outra transformação aconteceria. Percorrera o caminho certo, e deixara de prestar atenção ao milagre que o esperava.
Desconheço o autor
terça-feira, 27 de julho de 2010
Escrever sobre sentimentos.....
Quantas vezes você sentiu angústia, uma dor no peito incontrolável, uma vontade imensa de colocar para fora o que sentia, com a nítida sensação que se não falasse iria explodir e percebeu que não havia ninguém com quem falar? Ou ainda, quantas vezes desabafou com alguém que confiava e depois tudo aquilo que foi confidenciado tornou-se alvo de fofocas ou comentários maldosos?
Já percebeu as infinitas vezes que procurou alguém para falar o que estava sentindo e era só parar para respirar, o outro logo vinha contando a própria história, te deixando com a sensação de que não foi ouvido? E naquele momento você precisava apenas de alguém com sensibilidade para que o ouvisse com atenção para aliviar sua dor.
A experiência do outro pode até ajudar, mas o que acontece mesmo é que todos estão tão ansiosos para falar, que nem percebem o momento que devem calar e permitir que quem os procurou tenham apenas um ombro para chorar. A última coisa que você queria era ouvir mais problemas, já que naquele momento estava difícil suportar os seus, não é mesmo? E mesmo você desejando apenas alguém que o ouvisse, teve que suportar julgamentos, críticas e opiniões, que sequer havia pedido.
Parece que o fato de falar dá ao outro o direito de julgar, emitir opiniões, mesmo quando não solicitado. Há ainda aqueles que nos dão seu silêncio, mas não o silêncio de apoio que se demonstra num olhar, num abraço apertado, nos oferecem aquele silêncio que não há outra forma de interpretar senão como desprezo, indiferença, e acabamos somando mais uma dor, nos fazendo sentir que nossos sentimentos não têm valor algum. E como isso também dói.
Os sentimentos e emoções afetam todo nosso organismo como todos nós sabemos. Como não é algo que podemos visualizar, é abstrato, muitas vezes temos dificuldade em identificá-los ou entendê-los e assim, organizá-los. Sentimos angústia, cansaço, uma grande confusão que nos impede até de pensar e, fugimos. Não queremos pensar e muito menos enfrentar, ainda que inconscientemente. Mas logo a angústia insiste em retornar como se fosse para nos lembrar que há algo mal resolvido dentro de nós.
Nesse momento, muitas vezes, o melhor amigo poderá ser um papel em branco, é isso mesmo, uma folha onde você poderá escrever tudo o que sente, sem julgamentos. Quando você escreve o que sente, permite uma conexão com você mesmo e com tudo aquilo que você tem de mais valioso: seus sentimentos. Ainda que ninguém os respeitem ou considerem, você deve respeitá-los e acima de tudo, ouvi-los.
Escrever sobre os próprios sentimentos pode melhorar até a saúde e ajudar na remissão de muitos sintomas. Foi realizada uma pesquisa na Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, onde acompanharam 180 mulheres em estágio inicial do câncer de mama por três meses e as conclusões são claras. Elas foram divididas em 3 grupos. Um escreveu sobre o medo de morrer, o segundo sobre a aproximação da família e o último não escreveu nada.
Quem passou para o papel seus sentimentos teve menos da metade dos problemas físicos relacionados ao tratamento. Mas não precisamos ir muito longe, de todos as pessoas que atendo no consultório, todas são orientadas a escrever sobre seus sentimentos.
É claro que apenas uma minoria coloca em palavras o que sente, porém são essas as pessoas que mais conseguem obter controle sob suas emoções. Ao escrever, você adquire antes de tudo, autoconhecimento. Você pode escrever o que está sentindo no momento, ou escrever sobre toda sua história, principalmente momentos que marcaram sua vida. Isso trará um entendimento mais profundo de muitas situações que foram deixadas de lado, mas nem por isso deixam de machucar.
Diário de emoções
Você pode fazer um diário de emoções, anotando tudo o que sente. Quando for escrever, não se preocupe com a caligrafia, acentos, pontuação, dê ouvidos apenas aos seus sentimentos, permitindo-se expressar apenas sua emoção. Ao escrever seus sentimentos, o lado direito de seu cérebro estará ativado, que é a parte responsável pelas emoções, e ao preocupar-se com a letra, ativará o lado esquerdo, responsável pela razão, e que poderá bloquear suas emoções.
Por isso, não se preocupe com nada, apenas em colocar em palavras o que sente. No começo será natural sentir um pouco de dificuldade, mas se deixar fluir tudo o que estiver sentindo, sem querer entender ou justificar, aos poucos perceberá que os sentimentos virão e seus dedos correrão sobre o papel com muita facilidade. Se estiver muito confuso, poderá escrever o que estiver sentindo separando por áreas da sua vida, por exemplo, profissional, financeiro, afetivo, familiar, pessoal, pois muitas vezes a confusão se instala quando misturamos tudo.
Depois que suas emoções foram colocadas no papel, você poderá em outro momento em que estiver mais calmo, ler o que escreveu e analisar, agora sim com a razão, sobre tudo que estava sentindo. Isso fará com que perceba mais claramente seus sentimentos e também os motivos que os despertaram. É como se organizasse sua mente, equilibrando sua emoção com a razão.
Podemos encontrar nas letras os motivos e o entendimento dos próprios sentimentos. Você pode também escrever, se for o caso, para alguém com quem você não consegue verbalizar o que sente, seja depois de uma briga ou apenas para expressar seus sentimentos.
Mas escrever serve mesmo, para conhecer-se. Descobrir o que pensamos sobre nós mesmos e também os sentimentos que são despertados dentro de nós por aqueles com quem convivemos. Serve para fazer um levantamento de nossas idéias e uma auditoria nos sentimentos. É uma maneira de comprometer-se consigo próprio, transformando o raciocínio em palavras que podem ser relidas, analisadas, sem defesas ou fugas, que muitas vezes acontecem quando ficam limitadas apenas aos pensamentos.
Mas tenha o cuidado para que ninguém tenha acesso às suas anotações ou seu diário. Depois de tudo analisado, você poderá, se quiser, rasgar, amassar, queimar e jogar no lixo, ou ainda, poderá guardar para ir observando, cada vez que reler, seu próprio progresso, suas conquistas, sua capacidade de superar obstáculos que a princípio pareciam intransponíveis. Escrever é altamente terapêutico e torna-se cada vez mais fácil com a prática. Você só saberá se começar. Você tem uma folha de papel em branco?
Rosemeire Zago
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Beijo que te quero mais
Beijo deveria ser moeda de pedágio. Passar pela porta de casa seria proibido sem antes lascar um beijo na mãe, no pai, no irmão, no filho, no marido e, para quem gosta, até no cachorro!
Beijo deveria ser como bolinha de sabão. Num sopro, a gente poderia mandar alguns pelos ares, que explodiriam na pele de quem neles encostassem. E de repente, sem saber de onde veio, seríamos presenteados com um beijinho perdido pelas ruas da cidade...
Beijo deveria ser elemento químico. Constar na Tabela que a gente tem de decorar para a prova de química, no colégio. Assim, certamente seria mais interessante e ainda ensinaria qual a fórmula mágica deste estalo tão bom...
Beijo deveria caber num envelope, mesmo que fosse dos maiores, mas que pudéssemos enviá-lo pelo correio, para aquela pessoa que está tão longe e que daria qualquer coisa para sentir o gosto da boca de seu amado.
Beijo deveria acender luzes pelo corpo da gente. E quando a energia elétrica entrasse em pane, bastaria que demonstrássemos nosso amor pelas pessoas queridas e qualquer escuridão terminaria...
Beijo deveria estar disponível nas vitrines das melhores docerias. Poderia até ter preço especial, mas que pudessem pagar por ele aqueles que aparentemente menos merecessem, porque beijos são realmente transformadores e certamente provocariam reações sensacionais.
Mas beijo não é assim. É particular e a gente escolhe em quem quer dar. Porque beijo é um presente que precisa de vontade para ser oferecido. E talvez seja melhor que assim aconteça: não tão anônimo, não tão sem motivo, nunca forçado, ainda que possa ser pedido.
Por fim, é essencial que o beijo seja leve, fluido, sintonizado com a delicadeza própria de quem sabe dar. Na verdade, beijo é sempre dado. Receber é apenas contingência da mais gostosa e prazerosa troca entre duas pessoas que se desejam insanas por alguns instantes...
... posto que um beijo pode valer mais que a lucidez de uma vida inteira.
Rosana Braga
terça-feira, 20 de julho de 2010
Para ser enganada, preencha este cupom
Que cupom?!? Como assim?!? Por que eu quereria ser enganado?!?
Tomara que você tenha se feito perguntas parecidas com essas ao ler o título deste artigo. Afinal, será mesmo que alguém, em sã consciência, gostaria de ser enganado? Parto do princípio de que não!
A grande maioria de nós inicia relações, sejam de parceria profissional, amizade, namoro ou sob qualquer outro nome, desejando que a base delas seja – entre outros predicados – a sinceridade! Aliás, um dos adjetivos que mais valorizamos numa pessoa é justamente a sua capacidade de dizer a verdade!
No entanto, haveremos de descobrir, ao longo de inúmeras experiências que vivermos, que a mente mente! Ou seja, nosso complexo e ainda misterioso cérebro (um emaranhado de consciência e inconsciência) cria mecanismos de defesa ou estratégias de ataque que podem ser, antes de mais nada, perigosas e eficientes armadilhas. Uma delas – e mais comum do que imaginamos – é uma espécie de pedido para sermos enganados.
Pedimos?!? Sim, pedimos, mesmo sem termos a menor noção de que estamos fazendo isso. Na ânsia de amenizar certos sentimentos (solidão, baixa auto-estima, carência...) ou experimentar certas sensações (aceitação, acolhimento, segurança...), criamos uma realidade que, na verdade, não existe!
Projetamos em alguém ou numa situação aquilo que gostaríamos de viver e sentir, e julgamos – ingênua e equivocadamente – que nosso desejo se tornou real e a vida nos presenteou com a chance de, finalmente, sermos felizes.
É a armadilha da idealização: passamos a viver uma história “ideal”, criada e alimentada por aqueles sentimentos e sensações que citei antes, do jeitinho que sempre desejamos que ela fosse; e embebedados por nós mesmos, nos recusamos a enxergar a história como ela realmente é. Nossa mente passa a perceber, sentir e concluir não a partir do que está acontecendo de verdade, mas a partir de uma projeção deste ideal, ou seja, de uma ilusão...
Dependendo do quanto os envolvidos nessa nossa ilusão também a alimenta, e também dependendo do tempo que demoramos a “cair na real”, os estragos podem ser grandes. Aqui cabe muito bem o ditado “quanto mais alto, maior o tombo”.
Como não preencher o cupom? Como não idealizar? Como não se enganar ou não permitir que alguém o engane? Bem... tudo começa na coragem. Todos nós podemos ser corajosos, mesmo quando estamos com medo. Coragem não é a ausência do medo e sim o reconhecimento de nossa capacidade de superação.
Claro que não é fácil lidar com solidão, carência, baixa auto-estima, insegurança, entre outros sentimentos que nos colocam frente a frente com nossas limitações, mas com dedicação e persistência, podemos aprender... e temos a vida toda para isso, embora seja prudente começarmos o quanto antes!
No mais, se você está com a sensação de ter se enganado ou de ter sido enganado mais vezes do que gostaria, perceba os sinais. Se a sua voz interior (ou intuição) lhe disser, em alguns momentos, para você ir com calma, vá com calma! Se as pessoas que amam você lhe alertarem para as improbabilidades desta situação, mantenha-se alerta! Se a situação vivida lhe parecer “a cura que caiu do céu”, que vai lhe salvar de todas as suas angústias, questione-se: será que você não está fugindo de si mesmo? Será que não está evitando ter de enfrentar suas dores, preferindo um atalho que parece lhe conduzir a uma “felicidade” bem mais rápida?
E fique com o coração bem aberto – a resposta virá! Talvez você descubra que o que poderia ter se configurado como uma grande enganação é, na verdade, a oportunidade de aprender algo muito precioso. Mas se, infelizmente, descobrir que é tarde demais e que você realmente se deixou enganar, corra atrás do prejuízo, rasgue o cupom preenchido e encha-se de coragem para abandonar o lugar de vítima e tornar-se dono de sua própria história...
Rosana Braga
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Procura-se beijos que satisfaçam
A impressão que tenho é de que estamos todos tentando satisfazer um mesmo desejo, porém de maneira tão individualista e ansiosa que perdemos a noção do que realmente importa.
Assim, a carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia. Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a “ter” cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações...
E enquanto isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega a doer; e tudo o que poderia nos fazer sentir melhores seria “apenas” um pouco de carinho.
A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte que nos dispomos a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de conseguir um pouco de carinho. Talvez você argumente: “de forma alguma, eu nunca saí com uma garota ou um garoto de programa; jamais pagaria para ter carinho!”.
Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Estou falando das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto; das relações sexuais fáceis e fugazes, da liberação desenfreada de intimidade, da cama que chega às relações muito antes de uma apresentação de corações... Expomos nossos corpos, mas escondemos nossos sentimentos de qualquer maneira!!!
Ou, ao contrário de tudo isso, estou falando da amargura e do mau-humor que toma conta daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de afeto...
Enfim, os extremos demonstram exatamente o quanto pagamos. De uma forma ou de outra, estamos pagando pelo carinho que não damos e pelo carinho que, muitas vezes, não nos abrimos para receber.
Ou seja, se sexo realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto “prometem” as revistas femininas, as cenas equivocadamente exageradas das novelas ou os sites eróticos, estaríamos satisfeitos, não é? Mas não estamos, definitivamente não estamos!
Sabe por quê? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros. Não se trata de julgamento de valor nem de pudor hipócrita. Não se trata de contar quantas vezes já esteve com alguém para saber se já pode transar sem ser chamada de ‘fácil’...
Trata-se de disponibilidade para dar e receber afeto de verdade, sem contabilizar, sem morrer de medo de parecer tolo; sem ser, de fato, pegajoso ou insensível... apenas encontrar a sua medida, o seu verdadeiro desejo de compartilhar o seu melhor!
Muito mais do que orgasmos múltiplos, precisamos urgentemente de um abraço que encosta coração com coração, de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam, sobretudo, fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar as suas células, é revivescer seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.
Talvez você pense: mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual temos vivido. Quem disse que você precisa ficar à espera de alguém que faça isso por você?!?
Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estão dispostos a “serem” a solução! Portanto, se você quer vivenciar o amor, torne-se o próprio amor, o próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida daqueles com quem você se relaciona, para quem você se disponibiliza.
A partir de hoje, ao invés de sair por aí dizendo que vai “beijar muuuuito”, concentre-se na sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado. Beije sim, sem se preocupar se é muito ou pouco. Beijar é bom, muito bom, sem dúvida; mas empenhe-se antes em trocar afeto, em se relacionar exercitando o respeito pelo outro, o respeito por si mesmo... e estou certa de que os encontros valerão muito mais a pena!
Rosana Braga
domingo, 18 de julho de 2010
Até as suas melhores escolhas valem somente por um dia
É a consistência de suas atitudes que conduzem você ao sucesso e à realização de qualquer que seja o seu desejo. Desde uma promoção no trabalho até um relacionamento, passando pela aquisição de um bem material ou a efetivação de uma viagem, qualquer sonho precisa de ações coerentes e, principalmente, recorrentes para se tornar real.
Para as questões mais objetivas, em geral seguimos essa lei. Ou seja, economizamos determinado valor por mês para comprar um imóvel, investimos num curso semanal ou diário para merecermos um aumento salarial e por aí vai. Mas, infelizmente, quando se trata de questões subjetivas ou emocionais, raras são as pessoas que se comprometem com a consistência de suas escolhas.
Ser consistente é decidir fazer algo por um dia e refazer essa decisão todos os dias, incansavelmente, até que o objetivo seja alcançado. E é bom lembrar que, num relacionamento, partimos da premissa de que deveremos ser consistente por toda a vida. Isto é, amor não se trata apenas de um sentimento que parece surgir do nada e se manter por conta própria. Muito pelo contrário!
Amor é escolha, é decisão e precisa ser consistente. Estamos de fato amando quando nos predispomos a investir - por meio de atitudes coerentes e recorrentes - todos os dias no relacionamento que resolvemos viver. E isso, diferentemente do que muitos pensam, não significa acusar, cobrar ou se lamentar. E tem mais: quanto pior e mais desgastada estiver a relação, mais difícil (mas não impossível) pode ser resgatá-la. Portanto, se você estiver começando uma relação agora, aproveite para aplicar essa "lei da preservação" desde já.
Viva com a pessoa amada somente por hoje, como se o amanhã não fosse existir. Imagine que a tem somente até esta noite e que precisa fazer o seu melhor, ser paciente, ouvi-la e agradá-la somente até este dia acabar. Faça deste o dia mais especial de vocês dois. Pense: só por hoje é bem fácil.
Em vez de discutir por alguma bobagem ou diferença de opinião, converse calmamente. No "hoje seguinte", foque o que ela fizer de bom. Qualquer pequena ação que te agrade ou que demonstre uma característica positiva, elogie, reconheça! Num outro hoje, pergunte como ela está, se está feliz e se você poderia fazer algo para que ela se sentisse melhor ainda. Lembre-se: amanhã também será um dia único. Você também pode presenteá-la inesperadamente. E depois, simplesmente não revidar nada, não dizer nada de negativo, manter-se o mais compreensível que conseguir.
Enfim, assim como reservaria algumas horas de seus dias para investir num curso superior, por exemplo, reserve duas ou uma que seja, para investir no seu relacionamento. Não caia na armadilha de acreditar que o fato de ter se casado é garantia para que fiquem juntos e felizes. Não é! Você vai precisar se casar um dia e se recasar todos os outros, pelo menos enquanto quiser manter vivo esse encontro.
Por fim, perdoe-se quando não conseguir. Saiba que mais importante do que acertar sempre é continuar disposto, continuar consistente. Numa faculdade, por exemplo, você reprovaria somente se não atingisse a média exigida ou tivesse mais de 25% de faltas durante o período letivo. Ou seja, erros são admitidos, mas têm limites. Pergunte-se: será que você está de fato presente em pelo menos 75% do tempo em sua relação? Será que você mantém uma média razoável de atitudes que reforçam seu amor e sua vontade de fazer o outro feliz? Intenções são ótimas, mas o que faz a diferença mesmo é a sua consistência no exercício de amar... e também de viver!
Rosana Braga
sábado, 17 de julho de 2010
A sabedoria do silencio interno
Fale apenas quando for necessário.
Pense no que vai dizer antes de abrir a boca.
Seja breve e preciso já que cada vez que deixas sair uma palavra, deixas sair ao mesmo tempo uma parte de seu Chi (energia).
Desta maneira, aprenderás a desenvolver a arte de falar sem perder energia.
Nunca faças promessas que não possas cumprir.
Não te queixes, nem utilizes em seu vocabulário, palavras que projetem imagens negativas porque se produzirão ao redor de ti, tudo o que tenhas fabricado com tuas palavras carregadas de Chi.
Se não tens nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada.
Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia.
O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque o universo aceita, sem condições, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas palavras, nossas ações, e nos envia o reflexo de nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam em nossas vidas.
Se te identificas com o êxito, terás êxito.
Se te identificas com o fracasso, terás fracasso.
Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteudo de nossa conversa interna.
Aprende a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem prejuizos.
Porque sendo como um espelho sem emoções aprendemos a falar de outra maneira.
Com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com suas opiniões pessoais e evitando que tenha reações emocionais excessivas, simplesmente permite uma comunicação sincera e fluida.
Não te dês muita importância, e sejas humilde, pois quanto mais te mostras superior, inteligente e prepotente, mais te tornas prisioneiro de tua própria imagem e vives em um mundo de tensão e ilusões.
Sê discreto, preserva tua vida íntima, desta forma te libertas da opinião dos outros e terás uma vida tranquila e benevolente invisivel, misteriosa, indefinivel, insondável como o TAO.
Não entres em competição com os demais, torna-te como a terra que nos nutre, que nos dá o necessário.
Ajuda ao próximo a perceber suas qualidades, a perceber suas virtudes, a brilhar.
O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos .
Tem confiança em ti mesmo. Preserva tua paz interior evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros.
Não te comprometas facilmente, se agires de maneira precipitada sem ter consciência profunda da situação, vais criar complicações.
As pessoas não tem confiança naqueles que muito facilmente dizem “sim” porque sabem que esse famoso “sim” não é sólido e lhe falta valor.
Toma um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti e só então tome uma decisão.
Assim desenvolverás a confiança em ti mesmo e a Sabedoria.
Se realmente há algo que não sabes, ou não tenhas a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato.
O fato de não saber é muito incômodo para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal.
Na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.
Evite julgar ou criticar, o TAO é imparcial em seus juizos não critica a ninguem, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade.
Cada vez que julgas alguem a única coisa que fazes é expressar tua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruido.
Julgar, é uma maneira de esconder tuas próprias fraquezas.
O Sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.
Recorda que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo que não venceu em ti mesmo.
Deixa que cada um resolva seus problemas e concentra tua energia em tua própria vida.
Ocupa-te de ti mesmo, não te defendas.
Quando tentas defender-te na realidade estás dando demasiada importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles.
Se aceitas não defender-te estarás mostrando que as opiniões dos demais não te afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessitas convencer aos outros para ser feliz.
Teu silêncio interno o torna impassível.
Faz uso regular do silêncio para educar teu ego que tem o mau costume de falar o tempo todo.
Pratique a arte do não falar.
Toma um dia da semana para abster-se de falar.
Ou pelo menos algumas horas no dia, segundo permita tua organização pessoal.
Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, ao invés de tentar explicar com palavras o que é o TAO.
Progressivamente, desenvolverás a arte de falar sem falar, e tua verdadeira natureza interna substituirá tua personalidade artificial, deixando aparecer a luz de teu coração e o poder da sabedoria do silêncio.
Graças a esssa força, atrairás para ti tudo que necessitas para tua própria realização e completa liberação.
Porem tens que ter cuidado para que o ego não se infiltre…
O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio.
Se teu ego se impõe e abusa desse Poder o mesmo Poder se converterá em um veneno, e todo teu ser se envenenará rapidamente.
Fica em silêncio, cultiva teu próprio poder interno.
Respeita a vida dos demais e de tudo que existe no mundo.
Não force, manipule ou controle o próximo.
Converta-te em teu próprio Mestre e deixa os demais serem o que são, ou o que têm a capacidade de ser.
Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.
Texto taoísta traduzido para o Portugues por Stela Lecocq
quarta-feira, 14 de julho de 2010
O caminho de dentro
São muitas as opções, são muitos os caminhos, uns mais rápidos outros mais lentos, cada um adequado a um perfil evolutivo e a cada consciência.
São tantas religiões, tantos credos, filosofias, cursos, linhas diferentes, organizações e institutos.
Cada um diz que é o melhor, mas é claro, diz quem o escolheu e se assim o fez é porque tem mais empatia com ele. Quem é que pode dizer que o azul é mais bonito do que o amarelo? Que a Física é mais importante do que a Matemática ou que o coração é mais importante do que o cérebro?
Afinal, onde fica o livre arbítrio como opção gratuita dada por Deus?
Encontramos místicos, esotéricos, exotéricos, filósofos, parapsicólogos, projeciólogos, religiosos, conscienciólogos, mentalistas, metafísicos e quaisquer outras opções que se encontrem ou que queiram inventar, e afinal o ser humano não tem o livre direito de escrever o seu pensar, agir, acreditar, duvidar e questionar, ou terá sempre que ouvir a crítica áspera, arrogante e "superior" do outro de que a linha dele é a "melhor"?
As pessoas não têm a mesma cultura, entendimento, interpretação, visão, sentimento ou nível de consciência. Cada um irá se encaixar num "universo" que simpatiza e bem aceita. Não existe o melhor nem o pior, e esta é uma comparação efêmera presa à dimensão quadridimensional. Mudando a dimensão, muda-se a realidade do observador.
O caminho verdadeiro não está fora nem em lugar nenhum, mas dentro de si mesmo com as convicções íntimas de sua alma. O verdadeiro caminho é o CAMINHO DE DENTRO.
Não adianta reclamar, esbravejar nem "espumar" condenando quem quer que seja. O ser humano tem até o direito de errar, dado por Deus.
É natural que, com o passar do tempo, vá havendo um progresso consciencial e, assim, irão surgindo encarnações de seres com conhecimentos e idéias mais arejadas e avançadas do período entre-vidas e manifestando-as aos poucos, aqui na Terra.
Irão surgindo gradualmente novos cursos, idéias, teorias, conceitos, hipóteses, práticas, ciências, livros, matérias, artigos, home pages, e não há força no universo que possa parar ou desacelerar este processo. E tem mais: os novos conhecimentos são melhores, mais aperfeiçoados e mais avançados. É a força natural da evolução e não adianta ninguém tentar ficar eternamente cristalizado num autor, médium, ou numa série de livros, ordem esotérica, filosófica ou numa idéia empacotada.
O caminho de dentro não possui receita padrão nem fórmula, é o caminho de pleno discernimento consciencial que abrange amplamente todas as inteligências e vivências humanas e espirituais. É o caminho da autoconfiança, do equilíbrio, da ponderação, do omniquestionamento, da omniexperimentação, da auto-estima elevada, da fraternidade incondicional que derruba fronteiras, sectarismos, bairrismos, separativismos, bandeiras, rótulos, medidas, pacotes, dimensionamentos e conceitos pré-concebidos.
O melhor caminho é o caminho de dentro, que você se afiniza e que lhe faz feliz sem prejudicar a ninguém.
Dalton Roque
terça-feira, 13 de julho de 2010
Encontro com a Luz Maior
"Mellen-Thomas Benedict é um artista que sobreviveu a uma experiência de quase-morte em 1982. Ele permaneceu morto por mais de uma hora e meia após ter morrido de câncer. Na hora de sua morte ele saiu do corpo e foi para a luz. Ele estava curioso a respeito do universo, e foi levado pra longe, para as profundezas remotas da existência e além, para o vazio energético do nada que existe por detrás do Big Bang.
Durante a sua experiência, ele absorveu uma quantidade enorme de informações sobre a reencarnação. Por causa da sua experiência de quase-morte, ele trouxe de volta descobertas científicas.
Benedict tem estado profundamente envolvido com os mecanismos de comunicação celular e pesquisas sobre o relacionamento entre a luz e a vida que se chama Biologia Qüântica.
O Sr. Benedict descobriu que as células vivas respondem muito rapidamente à estimulação de luz e isto resulta entre outras coisas, numa cura de alta velocidade. Ele é um pesquisador, inventor e palestrante, que tem seis patentes nos Estados Unidos.
A experiência quase-morte do Sr. Benedict foi re-impressa aqui com autorização dos autores Dr. LeeWorth Bailey e Jenny Yates. O seu livro excelente intitulado The Near-Death Experience: A Readerpublicado pela Routledge, Nova York, em 1996, é altamente recomendável pelo webmaster.
Uma parte da sua experiência de quase-morte também aparece no livro de P. M. H. Atwater, Beyondthe Light .
Sobre a experiência de Mellen, Dr. Ken Ring ressaltou, "Sua história é uma das mais extraordinárias dentro da extensa pesquisa que tenho feito sobre experiências de quase-morte."
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O CAMINHO PARA A MORTE
Em 1982 eu morri de um câncer terminal. A doença era inoperável, e todos os tipos de quimioterapia que me davam me faziam vegetar cada vez mais. Os médicos me deram de seis a oito meses de vida. Eu fui um obstinado por informações nos anos 70, e me tornei cada vez mais desanimado por causa da crise nuclear, da crise ecológica e esses assuntos. E, por não ter uma base espiritual, eu passei a acreditar que a natureza havia cometido um engano e que nós provavelmente éramos um organismo canceroso no planeta. Eu não via nenhuma saída para os problemas que tínhamos criado para nós mesmos e para o planeta. E enxergava todos os humanos como sendo câncer, já que era isso que eu tinha. Foi isso que me matou. Cuidado com a sua visão do mundo. Ela pode se voltar contra você, especialmente se for uma visão de mundo negativa. Eu tinha uma visão gravemente negativa. Isto foi o que me conduziu à morte. Eu tentei vários métodos alternativos de cura, mas nada ajudou.
Então eu decidi que isto ficaria apenas entre eu e Deus. Na verdade eu nunca havia encarado Deus antes, nem lidado com Ele. Eu não tinha nenhuma espiritualidade na época, mas eu comecei uma jornada para aprender espiritualidade e curas alternativas.
Eu li tudo o que pude e me agarrei ao assunto, porque eu não queria ter uma surpresa quando chegasse do outro lado. Comecei a ler sobre várias religiões e filosofias. Tudo era muito interessante e me deu uma esperança de que havia alguma coisa do outro lado.
Por outro lado, eu era um artista liberal que fazia vitrais e não possuía assistência médica. Então, todas as minhas economias se foram do dia pra noite nos exames médicos. Enfrentei os médicos sem nenhum tipo de seguro. Eu não queria que a minha família se afundasse financeiramente e decidi lidar com isso sozinho.
Eu não tinha dores constantes, mas apagava de vez em quando. Fiquei de um jeito que nem me atrevia a dirigir e eventualmente ia parar no hospital. Eu contratei minha própria enfermeira. E fui abençoado por este anjo, que ficou junto comigo na fase terminal. Eu durei cerca de dezoito meses. Não quis tomar muitos remédios, para ficar o mais consciente possível. E comecei a ter tanta dor, que isso era a única coisa de que eu tinha na consciência, felizmente por poucos dias de cada vez.
A LUZ DE DEUS
Eu me lembro de acordar um dia em casa por volta das 4:30 da manhã, sabendo que estava acabado. Este era o dia em que eu ia morrer. Então eu chamei uns amigos para me despedir. Eu acordei minha enfermeira e disse a ela. Eu tinha um acordo particular com ela de que ela deixaria meu corpo morto sozinho por umas seis horas, porque eu tinha lido que muitas coisas interessantes acontecem quando você morre. Eu voltei a dormir. A próxima coisa que eu lembro é o começo de uma típica experiência quase-morte.
Subitamente eu estava totalmente consciente e de pé, mas meu corpo estava na cama. Tinha uma escuridão à minha volta. A experiência de estar fora do corpo foi mais vívida do que as experiências ordinárias. Foi tão vívida, que eu podia ver cada cômodo da casa, eu podia ver o topo da casa, eu podia ver em volta da casa, eu podia ver em baixo da casa.
Havia uma luz brilhando. Eu me virei para ela. A luz era muito similar à que muitas outras pessoas haviam descrito nas suas experiências quase-morte. A Luz é magnífica. É tangível; você pode senti-la. É atraente; você quer ir pra ela da mesma forma como você iria para os braços da sua mãe ou do seu pai ideais.
À medida que eu fui me movendo para a luz, senti intuitivamente que se eu fosse até lá, eu estaria morto. Então, na medida em que eu ia me movendo para a luz, eu disse, "Por favor, espere um pouco, espere um segundo. Eu quero refletir sobre isto; eu gostaria de conversar com você antes de ir."
Para a minha surpresa, toda a experiência parou naquele ponto. Você está, sim ,no controle de sua experiência quase-morte. Isto não é como um passeio na montanha-russa. Então meu pedido foi honrado e eu tive algumas conversas com a luz.
A luz estava sempre se transformando em figuras como Jesus, Buda, Krishna, mandalas, imagensarquetípicas e simbólicas.
Eu perguntei a ela "o que está acontecendo aqui? Por favor ,luz, esclareça-me. Eu realmente quero saber a verdade sobre esta situação".
Eu não tenho palavras exatas para dizer, porque foi um tipo de telepatia. A luz respondeu. A informação que foi transferida a mim foi de que as suas crenças dão forma ao tipo de "feedback" que você obtém diante da luz. Se você for Budista ou Católico ou Fundamentalista, você terá um feedback relacionado com o que você acredita.
Você tem uma chance de olhar e examinar as coisas, mas a maioria das pessoas não faz isso.
Enquanto a luz se revelava para mim, eu me dei conta de que o que eu realmente estava vendo era uma matriz de nosso Eu Superior. O que eu posso dizer é que aquilo se transformou em uma matriz,uma mandala de almas humanas, e o que eu percebi foi que o que nós chamamos de Eu Superior em cada um de nós, é na verdade uma matriz. E é também um canal condutor para a Fonte; cada um de nós vem diretamente de lá, como uma experiência direta da Fonte.
Todos temos um Eu Superior, ou uma parte além-alma. Ela se revelou para mim na sua forma mais verdadeira. A única forma que eu encontrei para descrever isso é o que o Eu Superior é como um canal. Ele não parece um canal, mas é uma conexão direta com a Fonte que todos nós temos. Nós estamos diretamente conectados com a Fonte.
A luz estava me mostrando a matriz do Eu Superior. E ficou bem claro para mim que todos os EusSuperiores estão conectados como um ser só, todos os humanos estão conectados como um ser só, nós somos na verdade o mesmo ser, diferentes aspectos do mesmo ser.
Independentemente de religiões. Este foi o meu feedback. E eu vi a mandala de seres humanos. É a coisa mais linda que eu já vi. Eu fui até ela e foi simplesmente magnífico, avassalador. Era como se todo o amor que você sempre quis estivesse ali. Aquele tipo de amor que cura, que cicatriza, que regenera.
Enquanto eu pedia que a luz continuasse explicando, eu entendi o que é a matriz do Eu Superior. Nós temos uma rede em volta do planeta onde todos os Eus Superiores estão conectados. É como uma grande companhia, um nível de energia sutil que está próximo, o nível espiritual, pode-se dizer.
Então, após uns minutos, eu pedi por mais esclarecimento. Eu realmente queria saber sobre o universo, e eu estava pronto para saber naquele momento.
Eu disse, "Estou pronto, pode me levar".
Então a luz virou a coisa mais linda que eu já vi até hoje: a mandala de almas humanas neste planeta. E eu com a minha visão negativa sobre o que aconteceu no planeta.
Conforme eu pedia à luz para continuar me esclarecendo, eu vi nessa mandala como nós somos lindos na nossa essência, no nosso núcleo. Nós somos as mais lindas criações. A alma humana, a matriz humana da qual todos fazemos parte, é absolutamente fantástica, requintada, exótica, tudo.
Eu não tenho palavras suficientes para expressar como este instante mudou a minha visão do ser humano.
E disse, "Oh, Deus, eu não sabia o quanto somos belos"
Em qualquer nível, alto ou baixo, em qualquer forma que você esteja, você é a criação mais linda, sim. Eu fiquei atônito ao perceber que não existe nada de mau em nenhuma alma.
E disse, "Como pode ser?"
E a resposta foi que nenhuma alma era ruim por natureza. As coisas terríveis que acontecem com as pessoas podem levá-las a fazer coisas ruins, mas suas almas não são más. O que todas as pessoas buscam, e o que as sustenta, é o amor, a luz me disse. O que distorce as pessoas é a falta de amor.
As revelações vindas da luz pareciam não ter fim, e então eu perguntei, "Isto quer dizer que a raça humana será salva?"
E a Grande Luz falou, ao som de um tipo de toque de trombetas e com uma chuva de luzes espiraladas, "Lembre-se disso e nunca esqueça; você salva, redime e cura a si mesmo. Você sempre pôde fazer isto. Você sempre poderá. Você foi criado com este poder, desde antes do começo do mundo."
Naquele momento eu fui até mais longe. Eu entendi que NÓS JÁ FOMOS SALVOS, e nós nos salvamos porque fomos feitos para a auto-correção, assim como o resto do universo de Deus. Este é o porquê da segunda vinda.
Eu agradeci à Luz de Deus com todo o meu coração. A melhor coisa que eu pude dizer foram estas palavras simples de agradecimento pleno:
"Oh Deus amado, Universo querido, amado Ser Superior, eu amo a minha vida."
A luz parecia respirar em mim ainda mais profundamente. Era como se a luz estivesse me absorvendo completamente. O amor que a luz é, até esse dia, é algo indescritível. Eu penetrei em uma outra realidade, mais profunda que a anterior, e percebi algo muito, muito maior. Era um fluxo de luz, vasto e repleto, no meio do coração da vida. Eu perguntei o que era aquilo.
A luz respondeu, "Este é o RIO DA VIDA. Beba desta água manancial para satisfazer o seu coração".
E assim fiz eu. Tomei um grande gole e depois mais um. Beber da própria vida! Eu fiquei em êxtase.
E então a luz disse, "Você deseja algo."
A luz sabia tudo sobre mim, todo passado, presente e futuro.
"Sim!" eu sussurrei
Eu pedi para ver o resto do universo; além do nosso sistema solar, além de toda a ilusão humana. A luz então me disse que eu poderia ir com o Rio. Eu fui, e fui carregado através da luz para o fim do túnel. Eu senti e ouvi uma série de estrondos sonoros muito suaves. Que enxurrada!
De repente, eu parecia estar sendo lançado para fora do planeta no rio da vida. Eu vi a Terra voar para longe. O sistema solar, com todo seu esplendor passou por mim a toda velocidade e desapareceu.
Mais rápido que a velocidade da luz, eu voei através do centro da galáxia, absorvendo cada vez mais conhecimento. Eu aprendi que esta galáxia, e todo o universo, estão abarrotados das mais variadas espécies de VIDA. Eu vi muitos mundos. A boa notícia é que não estamos sós neste universo!
Conforme eu viajava por este fluxo de consciência através do centro da galáxia, o fluxo estava se expandindo em imponentes ondas fractais de energia. Os super-conglomerados de galáxias com toda sua sabedoria ancestral passaram por mim. Aquilo foi uma maravilha inimaginável! Eu realmente estava como uma criança maravilhada; um bebê no mundo da fantasia!
Parece que todas as criações do universo passavam voando por mim e desapareciam num ponto de luz. Quase que imediatamente uma segunda luz apareceu. Ela vinha de todos os lados, e era bem diferente; uma luz composta de mais do que todas as freqüências no universo.
E novamente eu senti e ouvi um monte de estrondos sonoros suaves. Minha consciência ou meu ser, estavam se expandindo para todo o universo holográfico e para além dele.
Conforme eu passava pela segunda luz, eu me dei conta de que eu tinha transcendido a verdade. Estas são as melhores palavras que eu encontrei, mas vou tentar explicar melhor. Conforme eu passava pela segunda luz, eu me expandi além da primeira luz. Eu me encontrei num profundo estado de quietude, além de todo e qualquer silêncio. Eu pude ver ou perceber o SEMPRE, além do infinito.
Eu era o vazio. Eu estava na pré-criação, antes do Big Bang. Eu ultrapassei o começo do tempo - a primeira palavra - a primeira vibração. Eu estava no centro da criação. Eu senti como se eu estivesse tocando a face de Deus. Não foi um sentimento religioso. Eu estava simplesmente em harmonia com a vida absoluta e com a consciência.
Quando eu digo que eu pude ver ou perceber o sempre, eu quero dizer que eu pude vivenciar toda a criação se
Depois do meu regresso, eu fiquei anos assimilando a experiência do vazio. E o que eu posso dizer é que o vazio é ao mesmo tempo menos do que nada e mais do que tudo que existe. O vazio é o zero absoluto; o caos formando todas as possibilidades. É a consciência absoluta, ainda mais do que a inteligência universal.
Onde está o vazio? Eu sei. Está dentro e fora de tudo. Você, neste momento, enquanto vive, está sempre dentro e fora do vazio simultaneamente. Você não precisa ir a lugar algum nem morrer para chegar lá. O vazio é o vácuo ou o nada entre todas as manifestações físicas. O ESPAÇO entre átomos e seus componentes. A ciência moderna começou a estudar esse espaço entre tudo. Eles chamam a isso de Ponto Zero. Sempre que eles tentaram mensurá-lo, chegavam à conclusão de que não tinham instrumentos com escalas compatíveis, que seriam infinitas, por assim dizer. Existe muito mais 'Ponto Zero' no seu próprio corpo e no universo do que qualquer outra coisa!
O que os místicos chamam de vazio não é vazio. É cheio de energia, uma energia diferente, que criou tudo o que somos. Tudo, desde o Big Bang, é vibração, desde a primeira palavra, que é a primeira vibração.
O "I AM" bíblico realmente tem um ponto de interrogação depois.
"I AM? What AM I?"
Então a criação é Deus explorando a Si Mesmo através de tudo o que se possa imaginar, numa contínua e infinita exploração por meio de cada um de nós. Através de cada fio de cabelo da sua cabeça, através de cada folha, em cada árvore, através de cada átomo, Deus está explorando a Si Mesmo, o grande "I AM". Eu comecei a enxergar que tudo o que é, é o Eu (Self), literalmente; o seu Eu (your Self), o meu Eu ( my Self). Tudo é o grande Eu. É por isso que até quando uma folha cai Deus sabe. Isto é porque onde quer que você esteja, este é o centro do universo. Em qualquer lugar que qualquer átomo estiver este é o centro do universo. Deus está lá e Deus está no vazio.
Enquanto eu estava explorando o vazio e todos os Yugas ou criações, eu estava totalmente fora das nossas concepções de tempo e espaço. E eu descobri, nesse estado expandido, que a criação é puramente consciência absoluta, ou Deus, vindo para a experiência da vida que conhecemos. O vazio em si é destituído de experiência. Ele é pré-vida, antes da primeira vibração. A Mente de Deus é mais do que vida e morte.
Portanto, existem muitas coisas além de vida e morte para se experimentar no universo!
Eu estava no vazio e estava consciente de tudo o que já foi criado. Era como enxergar com os olhos de Deus. De repente eu não era mais eu. A única coisa que eu posso dizer é que eu estava vendo com os olhos de Deus. E subitamente eu soube o porquê de cada átomo, e pude enxergar tudo.
O interessante foi que eu fui para o vazio e eu voltei com o entendimento de que Deus não está lá. Deus está aqui. É isso. Então a busca constante da raça humana de ir para fora para achar Deus......Deus deu tudo para nós, tudo está aqui, é aqui que está. E o que nós estamos vivendo agora é a exploração de Deus sobre Si mesmo em nós. As pessoas estão tão ocupadas tentando se tornar Deus que elas deveriam entender que nós já somos Deus e Deus está se tornando nós. É exatamente isso.
Quando eu entendi isso, eu já estava satisfeito com o vazio, e queria retornar a esta criação ou Yuga. Parecia a coisa mais natural a ser feita. Então eu de repente voltei pela segunda luz, ou Big Bang, e escutei mais alguns estrondos.
Eu vim pelo rio da consciência de volta por toda a criação. Que passeio! Os super-conglomerados de galáxias passaram por mim, me dando ainda mais insights. Eu passei pelo centro da nossa galáxia, que é um buraco negro. Buracos negros são os grandes processadores ou recicladores do universo. Você sabe o que existe do outro lado de um buraco negro? Somos nós; nossa galáxia, que foi re-processada de um outro universo.
Na sua configuração energética total, a galáxia parecia um fantástica cidade de luzes. Toda energia deste lado do Big Bang é luz. Cada sub-átomo, átomo, estrela, planeta, até a própria consciência é feita de luz e tem uma freqüência e/ou partícula. Luz é uma coisa viva. Tudo é feito de luz, até as pedras. Então tudo está vivo. Tudo é feito da luz de Deus; tudo é muito inteligente.
LUZ DO AMOR
Conforme eu vinha pelo rio, eventualmente eu avistei uma luz enorme vindo. Eu sabia que era a primeira luz, a matriz do Eu Superior do nosso sistema solar. Então o sistema solar inteiro apareceu na luz, acompanhado de um daqueles estrondos suaves.
Eu vi que o sistema solar no qual vivemos é o nosso maior corpo. Este é o nosso corpo local e somos muito maiores do que imaginamos. Eu vi que o sistema solar é o nosso corpo. Eu sou uma parte dele, e a Terra é um grande ser criado que somos nós, e nós somos a parte dela, que sabe que é assim. Mas nós somos apenas uma parte dela. Nós não somos tudo, mas somos uma parte que sabe que é assim.
Eu pude vislumbrar toda a energia que esse sistema solar gera, e esse é um show de luzes inacreditável! Eu pude escutar a Música das Esferas . Nosso sistema solar, assim como todos os corpos celestes, gera uma matriz única de luz, som e energias vibracionais. Civilizações avançadas de outros sistemas estelares podem localizar vida no universo na forma que a conhecemos pela vibração ou padrão matricial. Como em uma brincadeira de crianças. As crianças da Terra (seres humanos) produzem um som abundante neste momento, como crianças brincando no quintal do universo.
Eu fui pelo rio até o centro da luz. Senti-me abraçado por ela conforme ela ia me levando para dentro de sua respiração novamente, seguido por mais um estrondo.
Eu estava na grande luz de amor com o rio da vida fluindo através de mim. E tenho que dizer de novo, esta é a luz mais amorosa e sem julgamentos que existe. É o pai-mãe ideal para a sua criança.
"E agora?" eu me perguntei.
A luz me explicou que não existe morte; somos seres imortais. Nós já estivemos vivos desde sempre. Eu compreendi que fazemos parte de um sistema vivo que se recicla eternamente. Ninguém me disse que eu tinha que voltar. Eu simplesmente soube que eu voltaria. Era natural, a partir do que eu tinha visto.
Eu não sei quanto tempo eu fiquei com a luz, em tempo humano. Mas chegou um momento em que eu percebi que todas as minhas perguntas tinham sido respondidas do outro lado, de verdade. Todas as minhas perguntas tinham sido respondidas. Cada ser humano tem uma vida diferente, e perguntas diferentes. Algumas de nossas perguntas são universais, mas cada um de nós explora isso a que chamamos vida de uma forma própria. E assim é com todas as formas de vida, de montanhas até cada folha em cada árvore.
E isso é muito importante para o resto de nós neste universo. Porque tudo contribui para a Grande Figura, a totalidade da vida. Nós somos literalmente Deus explorando a Si Mesmo na dança infinita da vida. A peculiaridade de cada um contribui com toda a existência.
O RETORNO À TERRA
Enquanto eu retornava para o ciclo da vida, nem passou pela minha mente, e também ninguém me disse que eu retornaria para o mesmo corpo. E também nem importava. Eu tinha total confiança na luz e no processo da vida. Conforme o rio se fundiu com a grande luz, eu pedi para nunca esquecer as revelações e as sensações do que eu tinha aprendido do outro lado.
Eu ouvi um "Sim". Foi como um beijo na minha alma.
Então eu fui conduzido de volta pela luz na realidade vibratória novamente. O processo inteiro se reverteu, até com mais informação sendo passada para mim. Eu voltei para casa, e eu estava tendo lições sobre os mecanismos da reencarnação. Eu estava obtendo respostas para todas aquelas pequenas perguntas que eu tinha:
"Como isto funciona? Como aquilo funciona?" Eu sabia que eu reencarnaria.
A Terra é um grande processador de energia, e a consciência individual desenvolve-se a partir do interior de cada um. Eu pensei em mim como um humano pela primeira vez, e fiquei feliz por sê-lo. Depois de tudo o que eu vi, eu já ficaria feliz em ser um átomo no universo. Um átomo. Imagine ser a parte humana de Deus...essa é a bênção mais fantástica. É uma benção que está muito além da maior expectativa do que uma benção pode ser. Para cada um de nós, ser a parte humana dessa experiência é algo imponente, magnífico. Cada um de nós, independentemente de onde estivermos, com problemas ou não, é uma benção para o planeta, onde estivermos.
Então eu passei pelo processo de reencarnação esperando ser um bebê em algum lugar. Mas eu estava recebendo um ensinamento sobre como a identidade individual e a consciência se desenvolvem. E eu reencarnei de volta neste corpo.
Eu fiquei muito surpreso quando abri meus olhos. E não sei por que, porque eu já tinha entendido isso, mas ainda assim foi uma surpresa estar de volta neste corpo, de volta ao meu quarto, com alguém se debulhando em lágrimas por cima de mim. Era minha enfermeira. Ela desistiu uma hora e meia após me encontrar morto. Ela teve certeza de que eu estava morto; todos os sinais de morte estavam lá - e eu já estava ficando enrijecido. Não sabemos há quanto tempo eu estava morto, mas sabemos que se passou uma hora e meia desde que eu fui encontrado. Ela tinha respeitado o meu desejo de deixar meu corpo recém-falecido a sós por umas horas, o máximo que ela pudesse. Nós tínhamos um estetoscópio amplificado e muitas maneiras de checar as funções vitais do corpo para ver o que estava acontecendo. Ela pode verificar que eu estava morto mesmo.
Não foi uma experiência de quase-morte. Eu experienciei a morte por no mínimo uma hora e meia. Ela me encontrou morto e olhou o estetoscópio, a pressão arterial e o monitor cardíaco por uma hora e meia. Daí eu acordei e vi luz do lado de fora. Eu tentei levantar para ir até ela, mas eu caí da cama. Ela ouviu o barulho, entrou correndo e me encontrou no chão.
Quando me recuperei, eu estava muito surpreso e ainda atônito sobre o que tinha acontecido comigo. No começo, toda a memória da viagem que eu fiz não estava lá. Eu continuava escorregando para fora deste mundo e continuava perguntando "será que estou vivo?" Este mundo parecia mais um sonho do que o de lá.
Em três dias eu estava me sentindo normal novamente, com mais clareza, embora de uma maneira que eu nunca tinha me sentido antes. Minha lembrança da viagem voltou um pouco depois. Eu não conseguia ver mais nada de errado com os seres humanos como eu via antes. Antes disso tudo eu costumava julgar muito. Eu achava que muitas pessoas eram problemáticas, na verdade todos eram problemáticos, menos eu. Mas eu curei tudo isso.
Cerca de três meses depois, um amigo me falou que eu deveria fazer exames, e assim eu fiz. Eu estava me sentindo muito bem, mas fiquei com medo de ter más notícias.
Eu me lembro do médico na clínica olhando para os exames de antes e de depois, dizendo, "Bem, você não tem nada."
Eu disse, "Verdade? Isto é um milagre?"
Ele disse, "Não, essas coisas acontecem, e são chamadas de remissões espontâneas."
Ele não se impressionou. Mas foi um milagre, e eu me impressionei, mesmo se ninguém mais o fizesse.
AS LIÇÕES APRENDIDAS
O mistério da vida tem muito pouco a ver com inteligência. O universo não é um processo intelectual mesmo. O intelecto ajuda; é brilhante, mas agora é só com isso que a gente processa, ao invés de nossos corações e a parte mais sábia de nós.
O centro da Terra é um grande transmutador de energia, como vemosem filmes sobre o campo magnético da Terra. Esse é nosso ciclo, atraindo almas reencarnadas de volta e completando novamente o ciclo. Um sinal de que você está atingindo o nível humano é quando você começa a desenvolver uma consciência individual. Os animais tem uma alma grupal, e eles reencarnam em grupos de almas. Um veado será um veado para sempre. Mas ao se tornar um humano, não importa se um humano deformado ou um gênio, mostra que você está no caminho do desenvolvimento de uma consciência individual. Isto faz parte da consciência de grupo à qual chamamos humanidade.
Eu vi que as raças são conglomerados de personalidades. Nações como França, Alemanha e a China têm cada uma a sua personalidade. Cidades tem personalidades, elas têm grupos de almas que atraem certas pessoas. Famílias têm grupo de almas. A personalidade individual está se desenvolvendo como ramificações de um fractal: a alma grupal se explora na nossa individualidade. As diferentes questões que cada um de nós tem são muito, muito importantes. Esta é a forma pela qual a Mente de Deus explora a si mesma - através de você. Então faça as suas perguntas, realize as suas pesquisas. Você encontrará o seu Eu e encontrará Deus neste Eu, porque só existe o Eu.
Assim como
Deus não está "lá". Deus está aqui. Não procure Deus fora. Procure Deus aqui. Olhe para o seu Eu. Comece pelo maior caso de amor que você jamais teve...com você mesmo. A partir daí você passará a amar tudo.
Eu fiz uma descida ao que vocês chamariam de inferno, e foi muito surpreendente. eu não encontrei satã ou o mal. Minha descida ao inferno foi uma descida à miséria humana, à ignorância e escuridão do não-saber dentro de cada um. Parecia uma eternidade de miséria. Mas cada uma das milhões de almas à minha volta tinham uma pequena estrela de luz sempre disponível.
Mas ninguém parecia prestar atenção nela. Eles estavam consumidos pela sua própria dor, trauma e miséria. Mas, após o que parecia uma eternidade, eu comecei a buscar aquela luz, como uma criança pedindo a ajuda dos pais. Então a luz se abriu formando um túnel que veio direto para mim e me isolou daquele medo e daquela dor. Isto é o que o inferno realmente é.
Então o que estamos fazendo é aprender a dar as mãos, e nos unir. As portas de saída do inferno estão abertas agora. Nós vamos nos unir, dar as mãos e sair do inferno juntos.
A luz veio para mim e se transformou em um enorme anjo dourado. Eu disse "você é o anjo da morte?"
Ele expressou para mim que ele era minha alma superior, minha matriz do Eu Superior, uma partesuper-antiga de nossos seres. Então eu fui levado para a luz.
Em breve nossa ciência irá quantificar o espírito. Não será maravilhoso? Estão aparecendo aparelhos que são sensíveis à energia sutil ou espiritual. Os físicos utilizam os aceleradores de partículas para esmagar átomos e ver do que eles são feitos.
Eles chegaram aos quarks e charms, e tudo mais. Bom, um dia eles chegarão àquilo que mantém tudo isso junto e eles serão obrigados a chamar isso de....Deus. Com os aceleradores de partículas, eles não apenas vêem o que está aqui, mas eles estão criando partículas. Graças a Deus a maioria delas tem vida curta de mili-segundos enano-segundos. Nós apenas estamos começando a entender que nós também estamos criando, conforme caminhamos.
Como eu vi a eternidade, eu vim para uma realidade na qual existe um ponto em que passamos todo o conhecimento e começamos a criar o próximo fractal. Temos o poder de criar conforme vamos explorando. E isso é Deus expandindo seu ser através de nós.
Desde o meu retorno, eu venho experimentando a luz espontaneamente, e eu aprendi como ir para aquele espaço quase que em qualquer hora na minha meditação. Cada um de vocês pode fazer isso. Já está no seu equipamento, você já está capacitado.
O corpo é a luz mais maravilhosa que existe. O corpo é um universo de uma luz incrível. O Espírito não está nos forçando a dissolver o corpo. Não é isso que está acontecendo. Pare de tentar se tornar Deus; Deus está se tornando você. Aqui.
A mente é como uma criança correndo pelo universo, exigindo e pensando que ela criou o mundo. Mas eu pergunto para a mente:
"O que a sua mãe tinha a ver com isso?
Este é o próximo nível de consciência espiritual. Ah, minha mãe! De repente você desiste do ego, porque você não é a única alma do universo.
Uma das perguntas que eu fiz para a luz foi "o que é o céu?"
Eu ganhei de presente um tour por todos os céus que foram criados: os Nirvanas, os Campos da Fartura, todos. Eu passei por eles. Eles são formas-pensamento que nós criamos. Nós não vamos realmente para o céu; nós somos re-processados. Mas seja o que quer que criemos, nós deixamos uma parte de nós lá. É real, mas não é a alma toda.
Eu vi o céu cristão. Espera-se que seja um lugar lindo, e você fica na frente do trono, venerando eternamente. Eu tentei. É chato! Isso é tudo que iremos fazer? É infantil demais. Eu não pretendo ofender ninguém. Alguns céus são bem interessantes, e outros são muito chatos. Eu achei os céus dos povos ancestrais mais interessantes, como o dos índios norte-americanos, os Campos da Fartura. Os egípcios têm céus fantásticos. E assim por diante. Existem tantos deles... Em cada um deles há um fractal que é sua interpretação particular, a não ser que você faça parte do grupo de almas que acredita apenas no Deus daquela religião particular. Estamos muito juntos, no mesmo estádio de baseball. Mas mesmo assim, cada um é um pouco diferente. Tem uma parte sua que você deixa ali. Morte é vida, não é céu.
Eu perguntei para Deus, "Qual é a melhor religião do planeta? Qual está certa?"
E a mente de Deus disse, com muito amor, "Eu não me importo."
Isto foi uma graça incrível. Isto significa que nós somos seres que nos importamos.
Mas o Deus poderoso de todas as estrelas nos diz "Não importa em qual religião você está."
Elas vêm e vão, elas mudam. O Budismo não esteve aqui sempre, o Catolicismo não esteve aqui sempre, e todos eles estão prestes a ficar mais iluminados. Mais luz está vindo para todos os sistemas agora. Haverá uma reforma na espiritualidade que será tão dramática quanto a reforma protestante. Vai ter um monte de gente brigando por causa disso, uma religião contra a próxima, acreditando que só ela está certa.
Todo mundo pensa que é dono de Deus, as religiões e filosofias, especialmente as religiões, porque elas formam grandes organizações acerca de sua filosofia. Quando Deus disse "Eu não me importo", eu entendi imediatamente que é para a gente se importar. É importante, porque somos os 'cuidadores'. Importa para nós e isso que é importante. O que temos é uma equação de energia na espiritualidade. Em última instância, Deus não importa se você é Protestante, Budista ou seja lá o que for. Isto é apenas uma faceta do todo. Eu adoraria que todas as religiões entendessem isso e deixassem os outros Serem. Não é o fim das religiões, mas nós estamos falando do mesmo Deus. Viva e deixe viver. Cada um tem um ponto de vista diferente. E todos adicionam algo ao grande quadro; todos são importantes.
Eu fui para o outro lado com um monte de medos sobre lixo tóxico, mísseis nucleares, explosão demográfica, florestas tropicais. E voltei amando cada problema. Amo a radioatividade. Amo aquela nuvem em forma de cogumelo, esta é a mandala mais sagrada que nós manifestamos até agora, como um arquétipo. Esta nuvem, mais do que qualquer religião ou filosofia na Terra, nos levou de repente para um outro nível de consciência, todos juntos. O fato de sabermos que nós podemos explodir o planeta 50 ou 500 vezes, nos fez finalmente perceber que estamos todos unidos neste momento.
Por um período, eles tem que explodir mais bombas para que entendamos. Até que comecemos a dizer, "Nós não precisamos mais disso."
Neste momento estamos no mundo mais seguro que já existiu, e ele vai ficar ainda mais seguro. Então eu voltei amando a radioatividade, porque ela nos uniu. Essas coisas são muito grandiosas. Como Peter Russel diria, estes problemas agora são do "tamanho da alma." Você tem respostas do tamanho da alma? SIM!
A devastação das florestas tropicais vai diminuir, e em cinqüenta anos haverá mais árvores no planeta, como há muito tempo não vemos. Se você gosta de ecologia, você é aquela parte do sistema que está se tornado consciente. Vá com tudo, mas não fique deprimido. Isto é uma parte de um todo maior.
A Terra está num processo de domesticação dela mesma. E nunca mais será um lugar tão selvagem como já foi no passado. Haverá lugares selvagens lindos, reservas onde a natureza será vicejante. Jardins e reservas serão a coisa do futuro. O aumento da população estará se aproximando de um alcance ótimo o suficiente para causar uma mudança na consciência. E esta mudança de consciência irá alterar política, dinheiro, energia.
O que acontece quando sonhamos? Somos seres multidimensionais. Podemos acessar estas outras dimensões através dos sonhos lúcidos. Na verdade, o universo é o sonho de Deus. Uma das coisas que eu vi é que os humanos são um grão no planeta, que é um grão na galáxia, que por sua vez é um grão. Estes são sistemas gigantes, e nós estamos em um tipo de sistema mediano. Mas os seres humanos já são legendários em todo o cosmos da consciência. O pequenino ser humano da Terra/Gaia é legendário. Um dos motivos de sermos legendários é o fato de sonharmos. Nós somos sonhadores legendários. De fato, todo o cosmos tem buscado o significado da vida, o significado de tudo. E foi o pequeno sonhador que veio com a melhor resposta de todas. Nós sonhamos e criamos isso. Sonhos são importantes.
Depois de morrer e voltar, eu realmente respeito a vida e a morte. Nas nossas experiências com o DNA, nós devemos ter aberto a porta de um grande segredo. Em breve será possível viver o quanto quisermos viver neste corpo. Depois de viver uns 150 anos mais ou menos, existirá uma sensação intuitiva da alma que fará você querer mudar de canal. Viver para sempre em um corpo não é tão criativo quanto a reencarnação, como transferir energia para este fantástico vórtice de energia em que nós estamos. Nós iremos, na verdade, ver a sabedoria da vida e da morte, e aproveitá-la.
Nós já vivemos desde sempre, assim como estamos vivos agora. Este corpo que você está usando vive desde sempre. Ele vem de um infindável rio da vida, e vai de volta ao Big Bang e além. Este corpo dá vida à próxima vida, na energia densa e na sutil. Este corpo já vive desde sempre.
"Nós vamos nos unir, dar as mãos e sair do inferno juntos."
Mellen Thomas Benedict
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