São muitas as opções, são muitos os caminhos, uns mais rápidos outros mais lentos, cada um adequado a um perfil evolutivo e a cada consciência.
São tantas religiões, tantos credos, filosofias, cursos, linhas diferentes, organizações e institutos.
Cada um diz que é o melhor, mas é claro, diz quem o escolheu e se assim o fez é porque tem mais empatia com ele. Quem é que pode dizer que o azul é mais bonito do que o amarelo? Que a Física é mais importante do que a Matemática ou que o coração é mais importante do que o cérebro?
Afinal, onde fica o livre arbítrio como opção gratuita dada por Deus?
Encontramos místicos, esotéricos, exotéricos, filósofos, parapsicólogos, projeciólogos, religiosos, conscienciólogos, mentalistas, metafísicos e quaisquer outras opções que se encontrem ou que queiram inventar, e afinal o ser humano não tem o livre direito de escrever o seu pensar, agir, acreditar, duvidar e questionar, ou terá sempre que ouvir a crítica áspera, arrogante e "superior" do outro de que a linha dele é a "melhor"?
As pessoas não têm a mesma cultura, entendimento, interpretação, visão, sentimento ou nível de consciência. Cada um irá se encaixar num "universo" que simpatiza e bem aceita. Não existe o melhor nem o pior, e esta é uma comparação efêmera presa à dimensão quadridimensional. Mudando a dimensão, muda-se a realidade do observador.
O caminho verdadeiro não está fora nem em lugar nenhum, mas dentro de si mesmo com as convicções íntimas de sua alma. O verdadeiro caminho é o CAMINHO DE DENTRO.
Não adianta reclamar, esbravejar nem "espumar" condenando quem quer que seja. O ser humano tem até o direito de errar, dado por Deus.
É natural que, com o passar do tempo, vá havendo um progresso consciencial e, assim, irão surgindo encarnações de seres com conhecimentos e idéias mais arejadas e avançadas do período entre-vidas e manifestando-as aos poucos, aqui na Terra.
Irão surgindo gradualmente novos cursos, idéias, teorias, conceitos, hipóteses, práticas, ciências, livros, matérias, artigos, home pages, e não há força no universo que possa parar ou desacelerar este processo. E tem mais: os novos conhecimentos são melhores, mais aperfeiçoados e mais avançados. É a força natural da evolução e não adianta ninguém tentar ficar eternamente cristalizado num autor, médium, ou numa série de livros, ordem esotérica, filosófica ou numa idéia empacotada.
O caminho de dentro não possui receita padrão nem fórmula, é o caminho de pleno discernimento consciencial que abrange amplamente todas as inteligências e vivências humanas e espirituais. É o caminho da autoconfiança, do equilíbrio, da ponderação, do omniquestionamento, da omniexperimentação, da auto-estima elevada, da fraternidade incondicional que derruba fronteiras, sectarismos, bairrismos, separativismos, bandeiras, rótulos, medidas, pacotes, dimensionamentos e conceitos pré-concebidos.
O melhor caminho é o caminho de dentro, que você se afiniza e que lhe faz feliz sem prejudicar a ninguém.
Dalton Roque
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