quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Voce é refém da vida?


Abaixo transcrevo um caso clínico do Dr. Osvaldo Shimoda que ilustra muito bem os benefícios de uma terapia regressiva. Se algum dos meus pacientes permitir, publicarei suas histórias para que voces possam ver que quando realmente buscamos e fazemos nossa parte, conseguimos fazer algumas transformações em nossa vida.

"Por que a minha vida está travada, bloqueada e não flui?
Vem sempre algo para me prejudicar?
Por que os meus relacionamentos amorosos não dão certo, só atraio homens casados ou comprometidos, não consigo casar, constituir uma família?
Por que os meus relacionamentos afetivos são sempre conturbados?
Por que não me encontro, afetiva e profissionalmente?
Por que sou fechado, tímido, inseguro, tenho medo de me expor em grupo, me sinto rejeitado, solitário?
Por que esse vazio, essa angústia; minha vida não tem sentido?
Por que não evoluo, não prospero financeira e profissionalmente?
Por que...


Caso Clínico:Por que a minha vida está bloqueada, nada dá certo? Mulher de 35 anos, solteiraA paciente veio ao meu consultório se queixando de que nada dava certo em sua vida, e se dava, tudo vinha com muita dificuldade, com muito sacrifício. Queria entender, portanto, por que a sua vida estava travada na área afetiva, familiar, profissional e financeira. Após o término da terapia, ela me enviou um e-mail de agradecimento pelos benefícios que essa terapia trouxe em sua vida. Vou transcrever na íntegra o seu e-mail:"Olá Dr. Osvaldo, É com muita alegria que venho falar sobre os benefícios que obtive após passar por essa maravilhosa terapia. Como o senhor já tratou de muitos pacientes, talvez não lembre com detalhes do meu caso. Por isso, vou procurar relatá-lo da forma mais breve possível para não ocupar muito o seu tempo, pois sei que o senhor é uma pessoa muito ocupada. Nasci de uma família de classe média, católica, sou a mais velha de quatro irmãos, a minha vida sempre foi muito difícil, muito sofrida. Passei por duas grandes enchentes em São Paulo, onde a minha família perdeu tudo. Meu pai era bancário e minha mãe professora, Vivíamos (eu e meus irmãos) indo da casa para a escola, mas sempre tudo foi muito complicado: nasci a fórceps, contraí todas as doenças infantis possíveis e imagináveis, sempre caía e quebrava algum osso, na adolescência era o patinho feio, fazia tudo para agradar, parecia que uma nuvem negra andava sobre minha cabeça; tudo, mas tudo mesmo, dava errado. Passava de ano sempre com muita dificuldade, me esforçava tanto, vivia estressada, daí apareciam as alergias, era horrível. Com muito custo terminei a escola. Enquanto as meninas da minha idade se preocupavam em namorar, eu tinha que cuidar da casa e dos meus irmãos. Tentava trabalhar fora, pois não agüentava mais ficar como "empregada". Mandava currículos, os entrevistadores ligavam para marcar a entrevista, e quando chegava lá parecia que eu era o 'demônio', era impressionante, me ignoravam ou me destratavam. Isso aconteceu por várias vezes. Então, resolvi ficar em casa mesmo, cuidando dos serviços domésticos. Meus pais não entendiam por que eu não conseguia nada; era sair de casa e algo dava errado. Um dia estava indo procurar emprego, e dentro do ônibus, sentada na cadeira do corredor, a pessoa do lado abriu a janela e do nada senti algo atingir meu rosto: alguém fora do ônibus jogara algo tão fedido, que tive que descer do ônibus; era sempre assim. Assaltos então... perdi a conta. E namorado, ninguém me via, eu era invisível. Enquanto isso, meus irmãos prosperavam; meu irmão (dois anos mais novo que eu) já estava na faculdade e fazia estágio em uma multinacional; minha irmã mais velha terminara a escola com louvor e estava noiva de um rapaz muito bom; a caçula, a mais mimada, tinha tudo, ela era o meu oposto, não fazia esforço para nada e as coisas vinham para ela, sem grandes sacrifícios. Meus pais deram um carro para o meu irmão logo que ele passou na faculdade; a minha irmã mais velha ganhou um carro do noivo, e eu andava de ônibus sempre lotado. Não consegui tirar a carta de motorista, então deixei pra lá. Já me acostumara com as dificuldades de minha vida. Eu tinha uma energia tão ruim, era uma coisa tão esquisita que até a minha família se cansou de mim, já nem mais participava de nada, pois tudo o que eu ia fazer dava errado. Vivia no meu cantinho, com a minha tristeza, um grande vazio, sem perspectiva, sem nada.Naquela altura do campeonato, com 35 anos, já tinha ido a todos os lugares, buscado todas as religiões, tudo o que me ensinavam eu fazia. Nem preciso falar sobre a minha auto-estima, um medo de tudo, um horror! Ah, consegui fazer também terapia, com muito custo, sem esquecer que o terapeuta faltava mais do que ia às sessões.Então, um belo dia, folheando uma revista no consultório de meu terapeuta, li uma reportagem do senhor e fiquei impressionada. Pela primeira vez na vida senti alegria. Saí do consultório ainda com o que li a respeito de sua terapia. Liguei, mas como tudo em minha vida sempre vinha com muita dificuldade, sua secretária falou que a lista de espera era de seis meses; na hora, fiquei decepcionada, mas pensei: Tenho seis meses para levantar o dinheiro. Deixei meu nome na lista e aguardei ansiosa para a minha entrevista de avaliação. O 'dia D' chegou, saí de casa bem antes da hora, pois sabia que podia acontecer alguma coisa de ruim, isso era frequente. Cheguei antes do horário, estava muito ansiosa, nervosa. Sabia que não era certo depositar todas as fichas em uma pessoa, mas confiei, acreditei. O senhor me passou tanta confiança, lembro que ao relatar todos os acontecimentos de minha vida quase acabei com sua caixinha de lenços, o senhor lembra? Eu só queria entender por que minha vida era tão difícil, tudo acontecia comigo, tudo truncado, em todos os aspectos: familiar, financeiro, relacionamento, tudo mesmo. Eu lembro que na minha adolescência não era tão revoltada, mas era triste; então, eu pensava: se era para passar por tudo aquilo em minha vida, que passasse com consciência e resignação.Bom, o dia da 1ª sessão chegou, lembro-me que choveu tanto que quase não consegui chegar, mas já estava acostumada. Para a minha decepção, não consegui quase nada nessa primeira sessão, fiquei triste, tão chateada, mas o senhor me falou que era devido à minha ansiedade, e que eu tivesse fé. Na semana seguinte, lá estava eu, e veio então a história de minha vida passada que foi a causa, que desencadeou todo o sofrimento da vida atual.Eu me vi como uma mulher com vestido de época, era mais ou menos no ano de 1830, tinha uns 19 anos, era morena, muito bonita, mas muito má. Conheci um homem, que se chamava Afonso, muito rico, ele era viúvo e tinha três filhos (depois identifiquei como meus três irmãos de hoje; por isso, eu tive que me dedicar a eles).Esse homem acabou se apaixonando por mim, ele achava que eu podia cuidar dele, da casa e também dos seus filhos. Eu, particularmente, estava de olho no dinheiro dele. Aceitei me casar com ele e fiz da vida daquelas crianças um inferno. Barrava tudo o que elas queriam fazer, colocava remédio para dar dor de barriga para que eles não conseguissem estudar, viviam deitados, tinham febre... Meu marido não entendia, ele dizia: 'meus filhos sempre foram saudáveis, nunca me deram trabalho, por que agora estão sempre doentes'? Eu respondia: meu amor, acredito que seja porque estou cuidando deles como a mãe que eles não tiveram. Já lhes falei que não quero ficar no lugar dela, mas eles fazem questão de me afrontar; não quero fazer intriga, mas veja como eles estão doentes.Desta forma, fiz com que o meu marido ficasse contra os filhos; este era meu intuito: tirar aquelas pestes da minha vida, não agüentava mais o choro, as brigas, tudo. Consegui mudar tudo naquela casa, não queria que nada lembrasse a 'finada', que se chamava Cecília. Por isso, troquei todos os empregados, era uma pessoa que se não gostasse de algo ou de alguém, dava um jeito de mudar, não queria saber se aquela pessoa iria sofrer, se tinha família; enfim, eu era muito mimada, as coisas tinham que ser do meu jeito. Dr. Osvaldo, quando voltei da regressão, não conseguia parar de chorar, pensei: como pude ser tão ruim, infantil com todos naquela vida passada? Eu me sentia a pior das pessoas; realmente, merecia passar por tudo o que estava passando na vida presente. Cheguei em casa, a minha irmãzinha caçula estava no portão, eu a abracei com tanto amor e carinho, ela não entendeu nada, mas eu sabia o que tinha feito. Eu falei para ela: 'te amo, minha irmãzinha querida, você merece tudo de bom, merece ser feliz, me perdoe por tudo o que fiz, por favor'. Ela me abraçou, e começamos a chorar. Da mesma forma, fiz com meus outros dois irmãos: pedi perdão do fundo de meu coração; pela primeira vez, vi minha família unida, senti uma grande alegria.Ainda faltava mais uma sessão, tinha que saber o que tinha acontecido com o meu marido daquela existência passada?Na última sessão, senti no consultório um calor tão gostoso, senti também um cheiro de rosas, vi um homem e uma mulher, estavam de branco e nas roupas tinham detalhes que pareciam de ouro. Intui que era o meu marido Afonso daquela vida passada e a mulher dele, a Cecília, a que tinha falecido; comecei a chorar, não conseguia olhar para eles, sentia vergonha do que tinha feito no passado, pedi perdão. Afonso me falou: 'Minha querida e amada irmã, como você evoluiu, estamos tão felizes por seu crescimento, é para você que deve pedir perdão, não para nós; somos apenas companheiros de viagem, apenas instrumentos para que possamos alcançar a perfeição, se perdoe'. Cecília pegou a minhas mãos, mas me sentia tão sem graça, que não olhava diretamente para ela, ela sorriu, passou as mãos em meu rosto e me disse: Você está livre, minha menina; estamos aqui torcendo por você, vá e viva!Dr. Osvaldo, o senhor me perguntou naquela sessão se eu queria fazer alguma pergunta ao casal; na verdade, eu só agradecia, e um sentimento de amor tomou conta de mim, pois realmente me sentia livre. Eles agradeceram, e os vi indo embora.Desta forma, consegui entender que tudo que acontecia de errado em minha vida, na verdade, era a minha alma que cobrava, ou seja, eu que me cobrava, estava me autopunindo por ter prejudicado àquela família da vida passada. Saí do seu consultório leve, pois tinha obtido a resposta, havia entendido a causa de meu problema. E aconteceu exatamente como o senhor havia me dito antes de iniciarmos as sessões de regressão, de que 'A Verdade Vos Libertará', como dizia o mestre Jesus Cristo.Dr. Osvaldo, já se passou um ano após o término da terapia, e a minha vida hoje é outra. Já estou no primeiro ano da faculdade de Psicologia, consegui um emprego na empresa em que meu irmão trabalha que é na área de RH, também estou namorando, ele é um homem muito bom e honesto, estamos planejando casar no início de 2010.Enfim, Dr. Osvaldo, estou tão feliz, que gostaria que todas as pessoas soubessem da mudança que essa terapia provocou em minha vida. Se o senhor quiser, eu autorizo a publicar o meu caso, pois, da mesma forma que fui beneficiada ao ler o caso clínico que o senhor publicou em seu site e, com isso, me fez procurar essa terapia, acredito que outras pessoas serão também beneficiadas ao lerem o meu caso. Agradeço a Deus, ao casal Afonso e a Cecília (meus mentores) e ao senhor; rezo para que tenha muita saúde e que possa continuar a ajudar um maior número de pessoas. Que Deus te abençoe"!

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